BRASILEIRO DA SÉRIE D

XV esboça esquema

O treinador não abre mão de um sistema defensivo precavido

José Ricardo Ferreira
05/05/2017 às 09:47.
Atualizado em 28/04/2022 às 03:25
O atacante Romarinho (à dir.) disputa lance durante coletivo (Antonio Trivelin)

O atacante Romarinho (à dir.) disputa lance durante coletivo (Antonio Trivelin)

Sexta-feira, 5 de maio de 2017 Quem imagina que ainda é cedo para esboçar o esquema tático do XV de Piracicaba para o Campeonato Brasileiro da Série D, pode estar enganado. No jogo-treino com o sub-20, na última quarta-feira (3), o técnico Márcio Fernandes deu sinais do que pode acontecer em campo na estreia, dia 21, contra o São Paulo-RS, no Barão de Serra Negra. O treinador não abre mão de um sistema defensivo precavido, com dois volantes apoiados por uma dupla de zaga e laterais. Isso se traduziu no coletivo no qual ele escalou o tradicional 4-4-2 mesclado com o “moderno” 4-1-4-1. No primeiro tempo, Márcio escalou Mateus, Samuel, Rodrigo, Simon, Crystian, Formigoni, Gilson, Gilsinho, Zé Mateus, Romarinho e Carlos Alberto. No segundo, apenas algumas mudanças de peças e de posição: Veloso, Samuel, Cunha, Rodrigo, Zé Mateus, Maranhão, Formigoni, Gilsinho (Celsinho), Léo Carvalho, Romarinho e Carlos Alberto. Se vai ou não dar certo, só quando a bola rolar. O próprio treinador se mostra flexível quando o assunto é trabalho tático. Ele disse em sua apresentação que tudo depende do perfil do plantel que um técnico tem em mãos. “Todos os esquemas são bons desde que se tenha bons jogadores para cada função”, disse. No dia 13, o XV faz um jogo-treino, às 10 horas, contra a Caldense, no CT. Nesta sexta-feira (5), o time faz academia e trabalho técnico à tarde no CT XV/Raízen, em Saltinho (SP). Em relação ao plantel, o clube ainda aguarda respostas do volante Clayton e do zagueiro Rodrigo, ambos remanescentes do Campeonato Paulista da Série A-2 e que foram convidados a renovar o contrato com o alvinegro. XV publica seus valores O total do passivo e patrimônio líquido em 2016 do XV foi de R$ 1,02 milhão contra R$ 1,07 milhão no ano anterior. A cota de TV em 2016 foi de 3,4 milhões contra R$ 2,7 milhões no ano anterior, ambos na Série A-1. O gasto com o futebol profissional foi de R$ 621,5 mil contra R$ 534,4 mil em 2015. Esses números fazem parte do balanço financeiro do clube em cumprimento da lei federal nº 9.615, conhecida como Lei Pelé. Ele foi divulgado nesta quinta-feira (4), por meio de uma publicação na Gazeta de Piracicaba e, em seu site oficial: www.xvpiracicaba.com.br. Para isso, o clube contratou o serviço independente da empresa Unity Auditores, de São Paulo, para a realização da auditoria das demonstrações. A prática, informou o clube, faz parte da política de transparência da diretoria quinzista para com a cidade, seus patrocinadores e torcedores.

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