CRIANÇAS EM CRECHES

Vereadores repudiam episódios de violência

Durante reunião ordinária, parlamentares debateram a situação

Raquel Soares/Câmara
14/03/2020 às 21:35.
Atualizado em 05/04/2022 às 00:56
Assunto foi analisado durante reunião ordinária realizada pela Câmara (Leandro Trajano)

Assunto foi analisado durante reunião ordinária realizada pela Câmara (Leandro Trajano)

Segunda-feira, 16 de março de 2020 Indignados com a violência sofrida por um bebê de um ano e quatro meses de idade em uma creche do município, os vereadores Matheus Erler (PTB) e Wagner Alexandre de Oliveira, o Wagnão (PHS), cobraram, durante a reunião ordinária realizada na última quinta-feira (12), da secretária municipal de Educação, Ângela Jorge Corrêa, providências mais efetivas para apurar os fatos e punir os responsáveis.  Após buscar o filho na creche e perceber que o corpo dele apresentava vários machucados e marcas de mordidas, a mãe da criança registrou um Boletim de Ocorrência de lesão corporal. O caso aconteceu na quarta-feira da semana passada, dia 11, na Escola Municipal "Larissa Rossetti Travaglini", localizada no bairro Castelinho, e foi detalhado pela Gazeta. "Quem teve acesso às fotos vê que a situação é alarmante. Um bebê de um ano, que não sabe nem se comunicar ainda, teve mais de oito mordidas nas costas e na face. A mãe informou, ainda, que a criança foi derrubada no chão, mordida e teve seu rosto arrastado no cimento. Espero, e vou acompanhar o caso de perto, que a secretária apure os fatos e realize punições", afirmou Matheus Erler. De acordo com informações veiculadas pela imprensa, a diretora da Escola disse aos pais que o bebê tinha ficado em uma sala com crianças maiores e que duas tinham dado as mordidas. A professora da turma estava em uma reunião, segundo a família, e as crianças estavam sob cuidados de uma auxiliar. Wagnão trouxe à discussão outro episódio de violência relatado em creche da cidade. No dia 18 de fevereiro, o vereador foi procurado por uma mãe que reclamou da escassez de funcionários na escola. Segundo ela, em uma Sala de Maternal com 15 crianças, entre dois e três anos de idade, havia apenas uma professora, que não dava conta de cuidar de todas. "Essa mesma mãe me enviou uma foto da filha com marcas de mordida. Liguei na Secretaria de Educação para ter alguma informação sobre o que está acontecendo na Escola e a atendente disse que retornaria a ligação, mas até agora não obtive nenhuma resposta", reclamou Wagnão.

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