Luciane Furlan Theodoro com camisa alusiva à campanha Outubro Rosa (Imprensa/XV/Divulgação )
Desde o ano de 2013, centenário do XV de Piracicaba, uma presença feminina nos jogos do alvinegro disputados no estádio Barão de Serra Negra tem chamado a atenção de diretores, funcionários e torcedores do clube. Com mais de 1,80m de altura, a médica Luciane Furlan Theodoro dificilmente passa despercebida por onde passa. Por ser frequentemente escalada para trabalhar na UTI Móvel do serviço SOS Unimed, patrocinadora oficial do alvinegro e que acompanha as partidas do Nhô Quim, a doutora despertou a curiosidade do Departamento de Comunicação e Marketing do XV, que resolveu conhecer melhor a sua história . “Eu sempre peço para ser escalada nos jogos do XV. Sou piracicabana, quinzista de coração e, pelo fato da empresa que presta o serviço ser de Limeira, o pessoal acaba me escolhendo na maioria das vezes e até brincam que eu sou a médica oficial do clube. Fiquei muito ansiosa na primeira vez que fui selecionada para trabalhar aqui. É claro que tenho que manter uma postura profissional, mas sempre dou um jeito de torcer e comemorar os gols e vitórias do time”, comenta Furlan. Formada há 12 anos pela UFU (Universidade Federal de Uberlândia), Luciane fala com orgulho da escolha que fez ainda na infância. “A minha vontade de ser médica vem desde criança. É uma profissão que eu amo muito. Acredito que nós (médicos) somos pessoas abençoadas, pois lidamos com o ser humano em seu momento de mais fragilidade e acho isso muito gratificante”, conta. Foi desde pequena, também, que a médica começou a se apaixonar pelo alvinegro piracicabano. “Meu pai é apaixonado por futebol e criou a mim e a meu irmão assistindo aos jogos e me trazendo no estádio para ver o XV. Por isso, participar de uma partida me traz a sensação de estar com a minha família e isso é muito gostoso”. Durante os cerca de três anos de atuação no Barão de Serra Negra, Luciane Theodoro precisou prestar alguns socorros, mas nenhum de alta gravidade, segundo a profissional. Um episódio, porém, ficou marcado na memória da doutora. “No campo, graças a Deus, nunca atendi intercorrências, mas teve uma vez, na arquibancada, que um senhor teve um quadro neurológico, caiu e tivemos que descer os degraus com ele pranchado e imobilizado.