Quinta-feira, 2 de agosto de 2018 Como ele próprio admite, os cabelos não são mais os mesmos, sinal de uma década de dedicação, emoções e momentos notáveis vividos no clube. Desta forma, o preparador físico, André Ferreira, completou 10 anos de XV de Piracicaba. O início foi ainda nas categorias de formação do Nhô Quim, no elenco sub-15. Já no sub-17, fez parte da boa campanha realizada no estadual de 2009. “Nosso querido e saudoso Paulo Moraes (ex-supervisor de Futebol) e o então diretor da Base, Mario Brunelli, me convidaram para ingressar no XV em 2008”, lembrou Ferreira, sobre o início no Alvinegro Piracicabano. Alçado ao profissional dois anos depois, o preparador físico fez parte dos grupos que atingiram os acessos da Série A-3 para a elite estadual, passando pelo título da Série A-2, em 2011. Além disso, ajudou na conquista da Copa Paulista, há dois anos. “Claro que os acessos e os títulos do Campeonato Paulista Série A-2 e da Copa Paulista foram marcantes, mas eu destaco também a partida em Mogi Mirim, em 2012, quando conseguimos definir a permanência na Série A-1 do Campeonato Paulista. Há, ainda, a boa lembrança da classificação para a segunda fase do Campeonato Paulista Sub-17, o que fazia muito tempo que o clube não conseguia”, recorda Ferreira. O preparador expressou imenso carinho ao dizer o que o Alvinegro significa em sua vida. “O XV representa tudo o que sou hoje em dia, como profissional e como pessoa. Eu devo isso a esta Instituição, que me acolheu da melhor maneira possível e me ajudou sempre que precisei. Então, mais do que um funcionário, sou um torcedor do clube”, agradeceu. Agora , ao lado do técnico Fahel Júnior, a meta é repetir o feito de 2016. “O objetivo é evoluir sempre. Temos uma competição pela frente e a ideia é ser campeão, pois, quando se trata de XV, independente do torneio, esse deve ser o pensamento”, afirmou Ferreira, que teve diversas pessoas ao seu lado durante a trajetória no Nhô Quim. Isso, segundo o próprio profissional, agregou muito ao seu conhecimento. “Com cada Comissão que convivi, procurei tirar o máximo de lições para crescer na minha área”, disse. O crescimento, aliás, na visão do preparador físico do Alvinegro Piracicabano, não foi apenas pessoal. “O clube evoluiu bastante. Atualmente, temos o CT (Centro de Treinamento XV/Raízen), o qual não tínhamos antigamente, temos materiais de qualidade para trabalhar, houve melhoras no Departamento de Fisiologia, como a aquisição da máquina de CK (sigla em Inglês para creatina quinase), quando voltamos para a Série A-1, entre outras coisas”, concluiu.