Tem jogo no Barão!

XV de Piracicaba estreia na Série D do Brasileiro

O XV de Piracicaba estreia neste sábado no Campeonato Brasileiro Série D, às 17h, diante do Maringá/PR, no Estádio Municipal Barão da Serra Negra. No Grupo A7, além do Nhô Quim e Maringá, estão o Operário/MS, Cascavel/PR, Ferroviária de Araraquara, Inter de Limeira, Crac/GO e Patrocinense/MG

José Ricardo Ferreira
06/05/2023 às 07:45.
Atualizado em 06/05/2023 às 07:45

O técnico Cléber Gaúcho antes de mais uma sessão de treino no Barão (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)

O XV de Piracicaba estreia hoje no Grupo A7 do Campeonato Brasileiro Série D, às 17h, diante do Maringá/PR, no Estádio Municipal Barão da Serra Negra. É o retorno do Alvinegro a essa divisão, já que a última vez que a disputou foi 2017, com a equipe parando ainda na primeira fase.

Após 2017, o XV disputou uma fase da Copa do Brasil, em 2020, depois do vice-campeonato da Copa Paulista, em 2019.

A chave, além de XV e Maringá/PR, conta ainda com Operário/MS, Cascavel/PR, Ferroviária de Araraquara, Inter de Limeira, Crac/GO e Patrocinense/MG. Os ingressos inteiros custam hoje: R$ 60, R$ 50 e R$ 30 e serão vendidos entre 8h e 18h.

A sequência de jogos do Alvinegro após receber o Maringá neste sábado será a seguinte: Operário/MS (fora), Crac/GO (Barão), Ferroviária de Araraquara (Barão), Inter de Limeira (fora), Cascavel/PR (Barão) e Patrocinense/MG (fora). Com a primeira fase disputada em turno e returno, dentro dos próprios grupos, os mandos de campo se invertem a seguir.

Com a participação de 64 clubes, entre os quais vários ex-campeões de outras divisões nacionais, a competição é dividida inicialmente em oito grupos de oito times, cada qual enfrentando seus sete rivais em jogos de ida e volta. Classificam-se os quatro melhores de cada chave. A partir da segunda fase, os 32 clubes se enfrentam no sistema de mata-mata. Os quatro semifinalistas garantem acesso à Série C de 2024. 

A Série D é a chance de o XV buscar um acesso após vários anos, já que não foi feliz no Paulistão A2, onde está desde 2017.

O XV, em 1995, foi campeão da Série C. Em campo, naquela campanha, atuava o meio-campista Cléber Gaúcho, que hoje é o seu treinador.

Estar na Série D hoje é resultado do título da Copa Paulista de 2022 sob o comando de Cléber Gaúcho. O mesmo técnico levou o time ao título da Copa Paulista de 2016. No ano seguinte o XV disputou a Série D, mas ele não teve a chance de comandar o time no nacional pois foi dispensado na 9ª rodada na campanha do Paulistão A2 de 2017.

Cléber não só tem experiência como jogador nas Séries C, B e A do Brasileiro, mas também como técnico do Brasil de Pelotas/RS, na Série B de 2021. Desta vez, ele estará no banco do XV e em outra divisão, mas não com menos importância e com a esperança do clube e de sua torcida apaixonada de subir para a Série C 2024.

Pré-temporada e reforços
A pré-temporada do XV aconteceu no Barão, não houve viagens e o elenco fez apenas um jogo-treino, contra o Santo André, e que terminou em 2 a 2. 

Foram contratados nove reforços, sendo que o mais recente foi anunciado ontem, véspera da estreia de hoje. O atacante Andrey Quintino, 20, que chegou por empréstimo do Santos, mas pertence ao Ituano.

Junto com Andrey chegaram: o goleiro Oliveira (ex-Desportivo Brasil); o lateral-direito Edvan (ex-Taubaté); o zagueiro Júnior Sergipano (ex-Ypiranga/RS); o volante Evandro (ex-Botafogo/PB); os meio-campistas Pagé, emprestado pelo São Paulo, e Thalles (ex-Inter de Limeira); e os atacantes Maikinho (ex-Juventus/SP) e Vinícius Macedo (ex-SERC-MS). Houve ainda as renovações com os zagueiros Ian Carlo, Luizão e Rodolfo Mol, remanescentes do Paulistão A2 deste ano. 

São pelo menos 31 jogadores no elenco de Cléber Gaúcho, sendo 22 que atuaram na A2.
Ele conversou ontem com a imprensa durante uma coletiva, no Barão. Como de praxe, não abriu a escalação para a partida de hoje. “Mais ou menos às 16h15 vocês (imprensa) vão estar a par de quem estará apto para esta primeira partida”, brincou.

Uma possível equipe contra os paranaenses poderá contar com Leonardo, Junior Sergipano, Rodolfo Mol, Ian Carlo (Luizão), Erick Daltro, Guilherme Amorim, Evandro, Vitor Braga, Artur, Lucas Xavier, Anderson Cavalo.

No entendimento do treinador, começar com três pontos hoje será fundamental. “A ideia é esta. Dentro de casa fazer o seu dever”, disse.

Ele explicou que o histórico da competição mostra que nos dois últimos anos as equipes que conseguiram chegar à fase seguinte foram as que mais venceram os jogos em casa. “Então, isso por si só demonstra o quanto vai ser necessário para obter essa vaga na segunda fase nesses jogos dentro de casa. Então, isso a gente passou para os nossos atletas todos esses dados e a gente tem essa expectativa em relação à nossa estreia. Que consiga realizar um bom jogo, buscar essa vitória que será de fundamental importância para a sequência”, declarou o técnico.

Para Cléber, a chave é bem complicada. Ele estudou cada adversário. O Cascavel, finalista do Campeonato Paranaense; o Maringá, semi do estadual e que chegou à terceira fase da Copa do Brasil contra o Flamengo; o Operário/MS, finalista do campeonato em seu estado; o Crac/GO, que consegue montar bons elencos; o Patrocinense/MG, que se manteve na elite mineira; a Ferroviária e Inter de Limeira, com muitas contratações, sendo que a Inter está na elite estadual e a Ferroviária tem um bom aporte financeiro. Para ele, uma chave dificílima e com uma logística de viagens desafiadoras.

Maringá
O Maringá/PR, do técnico Jorge Castilho, chegou à semifinal do Paranaense para conquistar novamente as vagas para a Copa do Brasil e Série D também do ano que vem. No jogo de volta contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, foi humilhado no Maracanã e perdeu por 8 a 2. No jogo de ida, em casa, venceu por 2 a 0. Página virada, o time paranaense contratou 13 reforços para a disputa da competição nacional. (Com CBF)

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