Os Estados Unidos impuseram nesta terça-feira (2) sanções financeiras contra dois comandantes dos rebeldes houthis do Iêmen, acusados de ter "realizado ataques" contra civis, países vizinhos e navios comerciais
Os Estados Unidos impuseram nesta terça-feira (2) sanções financeiras contra dois comandantes dos rebeldes houthis do Iêmen, acusados de ter "realizado ataques" contra civis, países vizinhos e navios comerciais.
Essas medidas chegam depois que o presidente Joe Biden anulou a entrada dos houthis na lista de organizações terroristas, decidida no fim do mandato de seu antecessor Donald Trump.
As organizações humanitárias temiam que essa clasificação dificultasse o envio de ajuda para as vastas áreas controladas pelos insurgentes, e que isso levasse a uma fome de grande alcance.
O governo de Biden explicou que esta revogação foi motivada por razões puramente humanitárias, e desde então tenta encontrar outras formas para aumentar o tom contra os houthis e pressioná-los a negociar uma solução política para o conflito.
As sanções contra Mansur al-Saadi, apresentado como comandante das forças navais da rebelião, e Ahmad Ali Ahsan al-Hamzi, comandante das forças aéreas, obedecem esta lógica.
"Os Estados Unidos condenaram a destruição de locais civis pelos militantes houthis sancionados hoje", declarou o Tesouro americano em um comunicado.
Suas ações "buscam promover as intenções desestabilizadoras do regime iraniano", apoio dos houthis, e "alimentam o conflito iemenita, deslocando mais de um milhão de pessoas, e colocando o Iêmen à beira da fome", acrescentou.
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