INTERNACIONAL

Wall Street reabre suas portas em um mundo que tenta retomar a economia

Da emblemática Bolsa de Nova York, em Wall Street, até a Basílica da Natividade, em Belém, vários locais de relevância global reabriram suas portas nesta terça-feira (26), percebendo que a economia global está começando a ser retomada após o paralisação por causa da pandemia

AFP
26/05/2020 às 17:04.
Atualizado em 27/03/2022 às 22:14

Da emblemática Bolsa de Nova York, em Wall Street, até a Basílica da Natividade, em Belém, vários locais de relevância global reabriram suas portas nesta terça-feira (26), percebendo que a economia global está começando a ser retomada após o paralisação por causa da pandemia.

Dois meses de portas fechadas e confinamentos em todo o mundo para conter a disseminação do novo coronavírus causaram um golpe devastador às empresas, principalmente nos setores de comércio, viagens e turismo.

No entanto, os índices de Wall Street subiram depois que o sino começou o dia de negociação no pregão da NYSE, o mercado de Nova York fechado do final de março até hoje, operando apenas virtualmente.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que defende a reabertura econômica no país com mais mortes pela pandemia no mundo, comemorou no Twitter: "O mercado de ações sobe MUITO, o DOW (Jones) cruzou 25.000 (pontos) O S&P 500, mais de 3.000. Os estados devem abrir o mais rápido possível. A transição para a grandeza começou mais cedo do que o previsto".

Trump pressiona os governadores a reverterem suas medidas de bloqueio, apesar de o número de mortos no país pelo novo coronavírus ter chegado a 98.223, o mais alto do mundo.

Outras economias da Ásia e da Europa já passaram pelo pior da epidemia, mas ainda estão saindo lentamente do confinamento.

Para muitos países, incluindo Itália e Espanha, a temporada de verão será fundamental para salvar o que resta da indústria do turismo. Embora o foco da pandemia tenha mudado para a América Latina, o novo coronavírus continua a se espalhar.

O Brasil se tornou o sexto país do mundo com mais mortes por COVID-19 (23.473) e o segundo com os casos mais confirmados (375.000), atrás somente dos Estados Unidos.

No Brasil, assim como no Peru e no Chile, a transmissão da doença "ainda está acelerando", alertou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) nesta terça-feira, pedindo que os países não relaxem as medidas para conter a pandemia na região.

Nesta terça-feira, o número global de casos por COVID-19 saltou para 5,5 milhões. Esse número compreende mais de dois terços na Europa e nos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da AFP com base em fontes oficiais.

O número de casos notificados no mundo dobrou em um mês e, em particular, mais de um milhão de novos foram registrados nos últimos 11 dias.

O número de mortos chegou a 346.188, principalmente na Europa (172.824) e nos Estados Unidos (98.223).

Singapura, o centro financeiro da Ásia, alertou na terça-feira que sua economia pode encolher em até 7% este ano.

Enquanto isso, os líderes da União Europeia devem anunciar um pacote de recuperação de trilhões de euros sem precedentes nesta quarta-feira.

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