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Wall Street fecha equilibrada, entre o medo da covid e a esperança com plano de ajuda

A bolsa de Nova York fechou perto do equilíbrio nesta segunda-feira (21), com uma queda no início da sessão antes de recuperar parte de suas perdas em um mercado inquieto pela mutação da covid-19 identificada no Reino Unido, mas otimista com o plano de ajuda nos Estados Unidos

AFP
21/12/2020 às 19:52.
Atualizado em 23/03/2022 às 23:57

A bolsa de Nova York fechou perto do equilíbrio nesta segunda-feira (21), com uma queda no início da sessão antes de recuperar parte de suas perdas em um mercado inquieto pela mutação da covid-19 identificada no Reino Unido, mas otimista com o plano de ajuda nos Estados Unidos.

O índice principal, o Dow Jones Industrial Average, subiu 0,12% a 30.216,45 pontos.

O Nasdaq, com forte componente tecnológico, recuou 0,10%, a 12.742,52 pontos, enquanto o índice ampliado, S&P 500, caiu 0,39%, a 3.694,92 pontos.

Os índices caíram inicialmente pela manhã, em reação às informações sobre uma nova cepa do coronavírus, que teria levado o Reino Unido a impor novas medidas de confinamento, isolando a nação do resto do mundo.

"Isso deu um bom motivo aos atores do mercado para coletar alguns benefícios, especialmente porque alguns contratos chegaram à sua expiração" na sexta-feira, informou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.

Mas durante a sessão, a autorização por parte da União Europeia da vacina desenvolvida pela Pfizer e a BioNTech deu um impulso aos investidores, que esperam que o começo iminente da campanha de imunização ajude a reativar a economia no continente.

O mercado mostrou-se igualmente confiante na votação, nesta segunda-feira, no Congresso americano, de um plano de ajuda de 900 bilhões de dólares, após o acordo alcançado no domingo à noite entre republicanos e democratas sobre estas medidas de ajuda.

O novo pacote prevê o pagamento de cheques de 600 dólares por adulto e por criança às famílias americanas mais afetadas pela pandemia.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, afirmou na manhã desta segunda que os cheques serão enviados a partir do início da semana que vem.

"À medida que vamos nos aproximando do Natal, os investidores dever ir ficando à margem", antecipa Cardillo, em alusão à sessão mais curta de quinta-feira e ao fechamento da bolsa nova-iorquina pelo feriado do Natal.

Quanto aos valores, as grandes companhias aéreas americanas fecharam em queda, puxadas pela suspensão de muiyos voos procedentes do Reino Unido: American Airlines, Delta e United Airlines recuaram entre 1,5% e 2,5%.

Antes da abertura, a Tesla se incorporou oficialmente ao prestigioso S&P 500, onde a fabricante de veículos de alto padrão detém a sexta maior capitalização, atrás de Apple, Microsoft, Amazon, Alphabet (a matriz da Google) e Facebook.

O papel da Tesla recuou 6,49%.

A empresa americana de biotecnologia Agios disparou (+28,33%) após o anúncio de compra de sua divisão de oncologia pelo grupo farmacêutico francês Servier por um valor inicial de 1,8 bilhão de euros.

Integrante do Dow Jones, a Nike subiu 4,91%, aproveitando a publicação, na tarde de sexta-feira, de resultados trimestrais melhores do que o previsto graças às vendas sólidas pela internet e na China.

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