Os países latino-americanos endureceram nos últimos dias as medidas a frear a pandemia do novo coronavírus, enquanto ativam em paralelo planos de ajuda econômica
Os países latino-americanos endureceram nos últimos dias as medidas a frear a pandemia do novo coronavírus, enquanto ativam em paralelo planos de ajuda econômica.
A região soma mais de 7.837 casos do vírus e 127 mortos, segundo uma contagem da AFP a partir de cifras oficiais até as 19H30 GMT (16h30 de Brasília).
Confira a seguir, as principais medidas por país.
Confinamento obrigatório nacional até 31 de março. Fronteiras fechadas para estrangeiros não residentes.
Aumento dos subsídios a famílias pobres, aposentados e desocupados. Ajuda financeira de 5,3 bilhões de dólares a pequenas e médias empresas.
Quarentena total até 5 de abril. Só podem transitar veículos autorizados para transportar trabalhadores de fábricas ou que atendam pessoal sanitário e jornalistas. Fechamento de fronteiras. Adiamento indefinido das eleições gerais de 3 de maio.
Fechamento das fronteiras terrestres. Proibição do acesso a cidadãos de grande parte da Europa e da Ásia. Quarentena em São Paulo com fechamento de restaurantes, estabelecimentos comerciais e outros serviços, exceto saúde, segurança, bancos, supermercados, padarias e transporte público. No Rio, praias com acesso proibido. Vários estados suspenderam as aulas e eventos públicos, determinaram o fechamento de lojas e reduziram a capacidade dos transportes. Presos do estado de São Paulo vão confeccionar 320.000 máscaras descartáveis de proteção contra o coronavírus.
Plano de ajuda econômica de US$ 30 bilhão nos próximos três meses, principalmente para os setores mais pobres.
Toque recolher noturno. Fechamento de fronteiras para as pessoas. Cordão sanitário em locais remotos: Puerto Williams entrará em quarentena total; aeroportos e portos fechados nas ilhas de Chiloé, Juan Fernández (Robinson Crusoé) e Páscoa. Adiamento para outubro do plebiscito sobre a reforma constitucional. Suspensão das aulas presenciais até maio.