INTERNACIONAL

Vacinação acelera no mundo e América Latina supera 550.000 mortos

Em meio à corrida global contra a covid-19, França e Reino Unido estenderam a vacinação a mais pessoas nesta segunda-feira (18), na esperança de começar a conter a pandemia, que já causou mais de 550

AFP
18/01/2021 às 10:22.
Atualizado em 23/03/2022 às 22:09

Em meio à corrida global contra a covid-19, França e Reino Unido estenderam a vacinação a mais pessoas nesta segunda-feira (18), na esperança de começar a conter a pandemia, que já causou mais de 550.000 mortes na América Latina.

Depois de vacinar profissionais da saúde e residentes e funcionários de lares para idosos, a França lançou a segunda fase de sua campanha para inocular sua população contra o vírus. É a vez de cerca de cinco milhões de pessoas com mais de 75 anos, além de 800 mil pessoas com patologias de "alto risco", como insuficiência renal crônica, ou em tratamento de câncer.

O ministro francês da Saúde, Olivier Veran, pediu "paciência" para a lentidão com que as doses estão chegando. Até o momento, cerca de 422.000 pessoas já foram vacinadas neste país que lamenta mais de 70.000 óbitos.

Atingido por uma variante do vírus até 70% mais contagiosa segundo autoridades sanitárias, o Reino Unido também decidiu acelerar sua campanha de vacinação, aberta a partir de hoje a todas as pessoas com mais de 70 anos. Além disso, tornou obrigatória a apresentação de teste negativo e de quarentena para quem viaja para o país.

Desde o lançamento da campanha de vacinação em 8 de dezembro, mais de 3,8 milhões de pessoas receberam a primeira dose, e meio milhão, as duas necessárias.

Em todo mundo, mais de 40 milhões de doses de vacinas foram aplicadas em pelo menos 60 países, ou territórios, de acordo com um balanço estabelecido pela AFP nesta segunda-feira (18), com base em fontes oficiais.

Israel é, de longe, o país mais avançado em termos de porcentagem da população, com cerca de um quarto de sua população já vacinada com pelo menos uma dose. Em volume, os Estados Unidos lideram, com 12,28 milhões de doses administradas a 10,60 milhões de pessoas (3,2% da população).

A vacinação também está se espalhando em outras partes do mundo, onde o vírus matou mais de dois milhões de pessoas desde seu aparecimento na China em dezembro de 2019.

Na Europa, a Rússia iniciou hoje uma campanha com sua vacina Sputnik V, "a melhor do mundo", segundo o presidente Vladimir Putin.

A Índia lançou a sua no sábado (16) e planeja vacinar 300 milhões de pessoas até julho, quase o equivalente a toda população dos EUA.

Nos Estados Unidos, o país com mais vítimas fatais do mundo, com quase 400 mil mortes, a meta de 100 milhões de doses da vacina nos primeiros 100 dias do mandato do novo presidente Joe Biden é "viável", estimou no domingo (17) o imunologista Anthony Fauci, que se tornará seu principal conselheiro sobre a pandemia depois de fazer parte do governo de Donald Trump.

No domingo, o Brasil (cerca de 210 mil mortos) autorizou duas vacinas: a britânica AstraZeneca e a chinesa CoronaVac.

Pouco depois, Mónica Calazans, enfermeira da UTI do hospital Emilio Ribas em São Paulo, foi a primeira a ser vacinada contra a doença.

Mais de 100 pessoas receberam a injeção da CoronaVac em São Paulo, contrariando os planos do governo federal, que quer começar a campanha na quarta-feira, dois dias depois de as doses começarem a ser distribuídas entre os 27 estados.

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