O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu aos Estados Unidos nesta terça-feira (16) que revertam sua decisão de sancionar funcionários do Tribunal Penal Internacional (TPI), que processa militares americanos
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pediu aos Estados Unidos nesta terça-feira (16) que revertam sua decisão de sancionar funcionários do Tribunal Penal Internacional (TPI), que processa militares americanos.
Essas sanções "são inaceitáveis e sem precedentes em alcance e conteúdo. (...) Pedimos aos Estados Unidos que revertam sua posição", diz uma declaração de Borrell, que defende o trabalho do tribunal em Haia.
"A União Europeia expressa sua grande preocupação com as medidas anunciadas e reafirma seu apoio inabalável ao TPI que, ao liderar o combate à impunidade, deve trabalhar de forma independente e imparcial", afirmou.
A decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, ocorre quando o TPI estuda supostos crimes de guerra e contra a humanidade cometidos por soldados americanos no Afeganistão.
O governo dos EUA lembra, no entanto, que seu país não faz parte do Estatuto de Roma, razão pela qual rejeitou reiteradamente que este tribunal tenha jurisdição sobre os Estados Unidos.
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