A União Europeia (UE) realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação das ações dos 27 países do bloco contra a pandemia do coronavírus - anunciou um porta-voz do Conselho Europeu nesta sexta-feira (8)
A União Europeia (UE) realizará uma cúpula por videoconferência em 21 de janeiro para discutir a coordenação das ações dos 27 países do bloco contra a pandemia do coronavírus - anunciou um porta-voz do Conselho Europeu nesta sexta-feira (8).
Este encontro virtual acontecerá em um momento em que crescem as críticas aos problemas enfrentados em vários países para implementar suas campanhas de vacinação.
O anúncio da reunião virtual foi feito por Barend Leyts, porta-voz do presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel.
Embora a UE tenha promovido uma ação unificada e coordenada para enfrentar a pandemia, na última semana as críticas aumentaram pelas dificuldades encontradas no acesso às vacinas, problemas que a Comissão Europeia atribuiu à logística de produção.
As críticas à estratégia de vacinação são particularmente altas na Alemanha, devido à alegada morosidade das autoridades do bloco em agir.
Nesta sexta-feira, a Comissão Europeia anunciou que dobrou o número de doses reservadas da vacina Pfizer/BioNTech, passando de 300 milhões para 600 milhões.
Na quarta-feira, a UE havia autorizado uma segunda vacina, feita pelo laboratório americano Moderna.
"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas potenciais contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A vacinação começou nos Estados-membros da UE com a versão desenvolvida pela Pfizer/BioNTech e, depois, da Moderna. Há mais quatro candidatas à espera de aprovação.
A UE já assinou contratos de reserva e pré-compra de doses com Johnson&Johnson, Sanofi-GSK, AstraZeneca e Curevac.
Os detalhes dos contratos assinados por Bruxelas para garantir estoques das várias vacinas são confidenciais, mas a vacina da Moderna é relatada como uma das mais caras até agora.
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