A União Europeia (UE) usará suas "capacidades diplomáticas" para tentar impedir Israel de seguir adiante com um plano de anexar partes da Cisjordânia ocupada, disse o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell na sexta-feira
A União Europeia (UE) usará suas "capacidades diplomáticas" para tentar impedir Israel de seguir adiante com um plano de anexar partes da Cisjordânia ocupada, disse o chefe da diplomacia europeia Josep Borrell na sexta-feira.
Os países da UE estão alarmados com a perspectiva dessas anexações, no quadro do plano de paz do presidente dos Estadis Unidos, Donald Trump, no Oriente Médio, mas estão divididos sobre as medidas a serem tomadas.
"O que todos concordam é que precisamos aumentar nossos esforços e nossos contatos com todos os atores relevantes no Oriente Médio", disse o chefe da diplomacia após uma reunião de ministros das Relações Exteriores.
Borrell confirmou, assim, a disposição dos 27, que consideram as anexações como uma violação do direito internacional, de mobilizar "todas as suas capacidades diplomáticas para evitar qualquer tipo de ação unilateral".
Esses esforços diplomáticos envolverão conversas com Washington e os países árabes, bem como com as autoridades israelenses e palestinas, disse Borrell, dias antes do novo governo tomar posse em Israel.
Alguns países da UE pressionaram o bloco a adotar uma linha mais dura contra Israel.
O chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn, pediu o reconhecimento de um estado palestino. Outros pediram cautela e diálogo com Israel, que é visto como um parceiro importante para a UE no Oriente Médio.
A posição do bloco é o respeito pela solução de dois Estados com base nas fronteiras de 1967.
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