INTERNACIONAL

UE autoriza vacina da Moderna contra covid-19

Bruxelas autorizou, nesta quarta-feira (6), a vacina anticovid-19 do laboratório americano Moderna, o segundo imunizante aprovado na União Europeia (UE) - anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter

AFP
06/01/2021 às 14:09.
Atualizado em 24/03/2022 às 00:24

Bruxelas autorizou, nesta quarta-feira (6), a vacina anticovid-19 do laboratório americano Moderna, o segundo imunizante aprovado na União Europeia (UE) - anunciou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no Twitter.

Pouco antes, a vacina havia recebido o sinal verde da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês). O fármaco da aliança entre a americana Pfizer e a alemã BioNTech está autorizado desde 21 de dezembro passado na UE.

"Estamos fornecendo mais vacinas contra covid-19 aos europeus. Com a vacina da Moderna, a segunda autorizada na UE, teremos mais 160 milhões de doses. E mais vacinas virão", disse von der Leyen.

"A Europa garantiu até 2 bilhões de doses de vacinas contra a covid-19. Teremos vacinas seguras e eficazes mais do que suficientes para proteger todos os europeus", acrescentou.

A vacinação começou nos Estados-membros da UE, usando a versão desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. Depois da Moderna, há mais quatro candidatos para aprovação.

Os detalhes dos contratos assinados por Bruxelas para garantir estoques das várias vacinas são confidenciais, mas a vacina da Moderna é relatada como uma das mais caras.

A Comissária de Saúde da UE, Stella Kyriakides, disse que a aprovação das vacinas Moderna e Pfizer/BioNTech "garantirá que 460 milhões de doses sejam distribuídas com velocidade cada vez maior na UE, com mais por vir".

"Os Estados-membros devem garantir que o ritmo de vacinação seja mantido. Nossos esforços não vão parar até que as vacinas estejam disponíveis para todos na UE", acrescentou.

Houve críticas em alguns setores, particularmente na mídia alemã, de que a estratégia de vacinação coordenada de Bruxelas não foi rápida o suficiente, em comparação com Estados Unidos, Reino Unido, ou Israel.

Bruxelas insiste, porém, em que escolheu o caminho mais seguro, submetendo os candidatos aos protocolos de testes completos da Agência Europeia de Medicamentos e que tem-se coordenado estreitamente com os Estados-membros para decidir quantos produtos comprar e distribuir.

dc/ahg/jz/tt/ap

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