O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu pela primeira vez de máscara em público, enquanto a pandemia do novo coronavírus segue em propagação, em particular nos Estados Unidos
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apareceu pela primeira vez de máscara em público, enquanto a pandemia do novo coronavírus segue em propagação, em particular nos Estados Unidos.
A doença também avança de maneira implacável na América Latina e Caribe, a região onde a COVID-19 tem a propaga mais acelerada. Nas últimas 24 horas foram registrados mais de 76.000 novos casos, de acordo com um balanço da AFP a partir de fontes oficiais.
Os Estados Unidos, país mais afetado pelo vírus, voltaram a contabilizar um número recorde de contágios em apenas um dia, 66.528.
O balanço total do país inclui 3,2 milhões de casos e quase 135.000 mortes.
Em meio aos dados vertiginosos, o presidente americano Donald Trump apareceu no sábado, pela primeira vez desde o início da pandemia, com uma máscara em público.
Trump, relutante sobre a proteção, usou a máscara durante a visita a um hospital na região de Washington para saudar veteranos militares.
Informações divulgadas pela imprensa durante a semana afirmam que os assessores praticamente imploraram ao presidente que cedesse e utilizasse uma máscara em público, no momento em que os casos de coronavírus disparam em algumas regiões do país.
A Flórida é um dos estados mais afetados, com 10.360 novas infecções e 95 horas nas últimas 24 horas. Os números, no entanto, não impediram a Disney World de reabrir parcialmente no sábado dois de seus quatro parques temáticos em Orlando.
Na América Latina, o vírus provocou mais de 143.000 mortes e infectou mais de 3,3 milhões de pessoas, segundo o balanço da AFP.
O Brasil, o segundo país mais afetado do mundo pela doença, tem quase 71.500 vítimas fatais e mais de 1,8 milhão de contágios, incluindo o presidente Jair Bolsonaro.
Cético a respeito da pandemia e contrário às quarentenas aplicadas nos estados, Bolsonaro continua fazendo campanha a favor da controversa hidroxicloroquina.
O Chile superou no sábado a marca de 11.000 mortes por coronavírus quando somados os casos prováveis, de acordo com o relatório semanal do ministério Saúde. Apesar do número, as autoridades de saúde afirmam que o país vive atualmente uma "leve melhora".
Colômbia e Equador também superaram no sábado a barreira de 5.000 vítimas fatais, de acordo com os dados oficiais dos países.
Bogotá, maior ponto de contágios da Colômbia, anunciou a aplicação a partir de segunda-feira de "quarentenas estritas" por localidades (conjuntos de bairros).
As autoridades da Venezuela, onde o número dois do chavismo, Diosdado Cabello, contraiu o vírus, anunciaram que 160 militares testaram positivo para a COVID-19.