O Congresso americano avançava nesta terça-feira (9) para a adoção definitiva do plano de ajuda de US$ 1,9 trilhão, impulsionado por Joe Biden, prioridade do início do mandato do presidente democrata e peça-chave para estimular o crescimento da maior economia do mundo
O Congresso americano avançava nesta terça-feira (9) para a adoção definitiva do plano de ajuda de US$ 1,9 trilhão, impulsionado por Joe Biden, prioridade do início do mandato do presidente democrata e peça-chave para estimular o crescimento da maior economia do mundo.
Os Estados Unidos precisam "desesperadamente" destas medidas para sair da crise provocada pela pandemia, insiste o presidente, que prometeu promulgar o "plano de resgate" quando for adotado pelo Congresso.
Os republicanos se opõem à iniciativa e denunciam medidas de "extrema esquerda", que vão além da luta contra a crise provocada pelo coronavírus.
Maioria na Câmara de Representantes, os democratas estão convencidos de que o projeto de lei será aprovado. A votação final ocorrerá na quarta-feira, informou uma fonte democrata à AFP.
O texto de 600 páginas foi aprovado no Senado no sábado e transmitido à Câmara de Representantes ao final da manhã desta terça-feira.
À tarde deve ser realizado um voto de procedimento e na quarta-feira será o grande dia de votação.
"Estamos muito entusiasmados, otimistas e cheios de esperança pelo que está para acontecer", escreveu no Twitter o chefe de gabinete de Biden, Ron Klain, nesta terça-feira.
"Demos um passo gigante" para ajudar os americanos, havia dito Biden no sábado após a votação deste plano no Senado, uma de suas grandes promessas de campanha.
Biden lembra sem cessar o exemplo da grande crise de 2008, quando o agora presidente foi o braço-direito de Obama para pôr em andamento o plano de resgate da economia americana em 2009, e insiste em que é melhor pensar grande para tentar evitar uma recaída.
A maior economia mundial teve contração de 3,5% no ano passado, a maior desde a Segunda Guerra Mundial.
De acordo com os especialistas, este pacote trilionário deveria impulsionar o crescimento. Segundo a Casa Branca, esta lei "histórica" criará mais de 7 milhões de novos postos de trabalho este ano, barateará os custos da saúde e salvará vidas, ao impulsionar a vacinação contra a covid.
A Presidência afirma igualmente que a pobreza entre as crianças será reduzida à metade.
Se for aprovado em definitivo, o projeto de Biden manterá muitos dos programas anteriores de outros pacotes de ajuda aprovados em 2020, de 2,2 trilhões de dólares e 900 bilhões de dólares, respectivamente, distribuirá cheques de até 1.400 dólares para muitos americanos e concederá ajuda aos governos estaduais e locais com problemas de liquidez. Também estenderá até setembro os auxílios excepcionais aos desemprego que caducam em 14 de março.
Este plano "levará a uma transformação profunda", afirmou nesta terça-feira Hakeem Jeffries, um dos líderes democratas na Câmara.