Três pessoas, incluindo um ex-jornalista agora porta-voz da empresa de segurança nacional, foram mortas em Cabul em uma explosão, relatou uma fonte oficial
Três pessoas, incluindo um ex-jornalista agora porta-voz da empresa de segurança nacional, foram mortas em Cabul em uma explosão, relatou uma fonte oficial.
Zia Wadan, que trabalhou para vários meios de comunicação afegãos, e dois de seus colegas da Força de Proteção Pública Afegã (APPF) foram mortos no ataque no leste da capital, anunciou o porta-voz do Ministério do Interior, Tariq Arian.
"O veículo em que viajava Zia Wadan foi atingido por um artefato explosivo improvisado [...] Wadan e dois de seus colegas foram mortos" e outra pessoa ficou ferida, acrescentou.
No momento, o ataque não foi reivindicado, mas o presidente Ashraf Ghani acusou o Talibã.
"O aumento da violência do Talibã vai contra a ideia do compromisso com a paz e mostra que o grupo continua com sua atitude extremista, reivindicando vidas inocentes e danificando instalações públicas", tuitou a residência presidencial, citando Ghani.
Zia Wadan era porta-voz da APPF, uma organização do Ministério do Interior que fornece serviços de segurança para empresas internacionais implantadas no Afeganistão.
Os assassinatos visando jornalistas, políticos e defensores dos direitos humanos têm sido frequentes nos últimos meses no país, onde Cabul, a capital, e várias províncias sofrem com um sério aumento da violência.
Um vice-governador da província de Cabul, cinco jornalistas e o chefe de uma organização independente de observação eleitoral foram assassinados desde novembro.
As autoridades afegãs e norte-americanas atribuem essas mortes ao Talibã. O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou alguns deles.
Paralelamente a esse aumento da violência, as negociações continuam no Catar para chegar a um acordo entre o Talibã e representantes do governo.
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