Buenos Aires iniciou uma tímida reabertura de atividades nesta segunda-feira, com um aumento moderado no número de pessoas nas ruas, ao entrar em uma flexibilização progressiva do confinamento de mais de quatro meses pela COVID-19
Buenos Aires iniciou uma tímida reabertura de atividades nesta segunda-feira, com um aumento moderado no número de pessoas nas ruas, ao entrar em uma flexibilização progressiva do confinamento de mais de quatro meses pela COVID-19.
A retomada das atividades em Buenos Aires e sua periferia, área onde se concentra mais de 90% dos casos de coronavírus, foi decidida, apesar do alto número de infecções, de mais de 3.000 por dia. Esta etapa durará até 2 de agosto.
"Esperamos que o povo seja responsável", disse o prefeito de Buenos Aires, Horacio Rodríguez Larreta, um dos primeiros que saiu para correr de manhã desta segunda-feira.
A área metropolitana de Buenos Aires, onde vivem cerca de 14 milhões de pessoas, acaba de passar por duas semanas de estrito isolamento após uma aceleração de infecções e temores de que o sistema hospitalar entrasse em colapso.
Nesta segunda-feira, 842 pessoas continuam em terapia intensiva devido à COVID-19. A ocupação de leitos neste serviço é de 54,6% no país e 65% na área metropolitana de Buenos Aires.
Nesta etapa de flexibilização, as atividades industriais e comerciais restritas são retomadas. Entre os serviços que serão abertos pela primeira vez desde o começo da pandemia estão os de cabeleireiros, advogados, psicólogos e de profissionais administrativos nas escolas.
A Argentina soma 126.742 infecções, com 2.281 mortes e 55.913 pacientes recuperados entre os seus mais de 44 milhões de habitantes.
As províncias de Jujuy, Chaco e Río Negro, que tiveram surtos, também começam a diminuir o isolamento a partir desta semana.
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