A Suécia não mudou sua estratégia frente ao coronavírus, apesar do endurecimento das recomendações e das restrições - afirmou o primeiro-ministro Stefan Löfven, nesta terça-feira (22), diante de um balanço sanitário que não para de piorar
A Suécia não mudou sua estratégia frente ao coronavírus, apesar do endurecimento das recomendações e das restrições - afirmou o primeiro-ministro Stefan Löfven, nesta terça-feira (22), diante de um balanço sanitário que não para de piorar.
"Posso entender que alguém pergunte: "A estratégia mudou?" Não, é exatamente a mesma estratégia, tentando limitar ao máximo a propagação da infecção", disse o primeiro-ministro Löfven em entrevista à televisão pública SVT.
"Mas é claro que, em função da situação, pode haver mudanças", disse.
Ao contrário das medidas de dissuasão impostas em toda Europa, a Suécia faz recomendações à sua população, sem confinamento e até agora com poucas medidas coercitivas.
Diante do aumento de casos e de mortes desde o outono, porém, o governo endureceu o tom em meados de novembro, em particular limitando os eventos com público a no máximo oito pessoas. Além disso, os suecos são convidados a manter contato apenas com sua família imediata.
O número de mortes por covid-19 chega a pouco mais de 8.100.
Com 800 mortes a cada 1 milhão de habitantes, a Suécia tem registros melhores do que países vizinhos, como Itália, Reino Unido e França, mas um desempenho de quatro a dez vezes inferior ao de seus vizinhos dinamarqueses, noruegueses e finlandeses.
O surgimento de uma nova cepa altamente contagiosa da epidemia no Reino Unido, que rapidamente cruzou as fronteiras para a Dinamarca, levou a Suécia a fechar a fronteira com ambos os países.
Até o momento, as autoridades não ordenam o fechamento de bares, restaurantes, ou lojas, mas a lotação será limitada a no máximo quatro pessoas por mesa nos restaurantes. O uso de máscara nos transportes públicos será recomendado a partir de janeiro, entre outras medidas.
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