Pelo menos 24 pessoas, incluindo crianças e enfermeiras, morreram no ataque de terça-feira (12) a um hospital afegão - informou o vice-ministro da Saúde nesta quarta-feira (13), atualizando o balanço de vítimas
Pelo menos 24 pessoas, incluindo crianças e enfermeiras, morreram no ataque de terça-feira (12) a um hospital afegão - informou o vice-ministro da Saúde nesta quarta-feira (13), atualizando o balanço de vítimas.
O ataque aconteceu ontem, em um hospital-maternidade de Cabul, quando os pais levavam seus filhos para consultas médicas.
Os agressores morreram após uma operação das forças de segurança armadas, que retiraram as crianças feridas.
O vice-ministro da Saúde, Waheed Majroh, disse que pelo menos 24 pessoas morreram no ataque, e 16 ficaram feridas. O balanço inicial era de 14 mortos.
Nenhum grupo assumiu até o momento a autoria do ataque, mas o presidente Ashraf Ghani acusa os talibãs e o grupo Estado Islâmico (EI).
Ghani também acusou os dois grupos de um ataque suicida no leste do país que ocorreu logo após o ataque ao hospital. Nesse caso, um homem-bomba agiu no meio de um funeral, matando pelo menos 24 pessoas. O ataque foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Depois de ambos os episódios, Ghani convocou as forças afegãs a retomarem sua ofensiva contra os talibãs, que disseram estar prontos para responder às forças de segurança.
"A partir de agora, a responsabilidade por uma maior escalada de violência e suas ramificações recairão diretamente sobre os ombros do governo de Cabul", afirmaram os talibãs, em um comunicado divulgado nesta quarta.
A postura agressiva de ambas as partes põe em xeque o processo de paz em andamento no Afeganistão.
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