Senadores democratas pressionaram, nesta quinta-feira (3), o Departamento do Tesouro para que sancione pessoas e entidades russas por interferir na campanha presidencial dos Estados Unidos, prejudicando seu candidato Joe Biden
Senadores democratas pressionaram, nesta quinta-feira (3), o Departamento do Tesouro para que sancione pessoas e entidades russas por interferir na campanha presidencial dos Estados Unidos, prejudicando seu candidato Joe Biden.
Onze senadores pediram em uma carta ao secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, que imponha "imediatamente" sanções e citaram um relatório de contra-espionagem dos Estados Unidos sobre essa interferência.
"Já é hora de o governo enviar uma mensagem direta ao presidente (Vladimir) Putin: Estados Unidos responderá imediata e energicamente à permanente interferência eleitoral", diz a carta.
Os legisladores exigiram que Mnuchin, junto com os serviços de contra-espionagem, identifique os russos envolvidos.
"Não existe virtualmente outra ameaça à segurança nacional do que a daqueles que querem prejudicar a confiança, a efetiva realização de nossas eleições democráticas", escreveram.
Os democratas ficaram frustrados pela aparente falta de ação do presidente republicano e candidato à reeleição, Donald Trump, diante da suposta intromissão da Rússia, Irã, Coreia do Norte e China nas eleições americanas.
Os democratas temem que ocorra o mesmo que em 2016, quando a interferência da Rússia beneficiou Trump, segundo documentos de inteligência dos Estados Unidos.
A carta de 7 de agosto diz que a China prefere que Biden ganhe a eleição presidencial de novembro, mas a Rússia trabalha contra isso.
"A Rússia está recorrendo a várias ações para difamar primordialmente o ex-vice-presidente Joe Biden e o que considera o "establishment" anti-Rússia", diz a carta.
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