Embora a pandemia tenha colocado em dúvida a ocorrência ou não dos desfiles, um terço das grandes marcas de moda assumiu o desafio de participar da Semana de Moda de Milão, na qual o dramático ano de 2020 será lembrado, marcado pela pandemia da covid-19
Embora a pandemia tenha colocado em dúvida a ocorrência ou não dos desfiles, um terço das grandes marcas de moda assumiu o desafio de participar da Semana de Moda de Milão, na qual o dramático ano de 2020 será lembrado, marcado pela pandemia da covid-19.
Depois de Londres e Nova York, Milão estreou nesta quarta-feira com os desfiles da Missoni e Fendi.
As famosas grifes italianas apresentaram suas novas coleções, uma virtual e outra física.
Para o ano de 2021, a estilista Silvia Venturini Fendi resolveu homenagear a família e o lar. Cerca de cem convidados, devidamente distanciados, sentados em imponentes sofás e com máscaras, puderam admirar com conforto a nova coleção.
Trajes masculinos e femininos, para todas as idades, com ternos estruturados, confeccionados em materiais como linho, algodão, plumas e peles.
Geométricas ou com flores, muitas são inspirados em outra época, lembram os tapetes ou toalhas de mesa de casa, vestimentas que passaram de geração em geração, como calças largas e jaquetas, mangas largas, mules.
No total, mais de 40 marcas participam do total de 64 desfiles masculinos e femininos para apresentar a coleção primavera/verão 2021.
Moschino, Versace e Prada também apresentarão suas novas coleções, entre elas a primeira assinada por Raf Simons e desenhada em conjunto com Miuccia Prada, uma parceria entre dois idealizadores que simboliza um evento para a indústria da moda.
Grandes marcas usarão diversos canais de comunicação, como páginas na internet, canais no YouTube e redes sociais, para apresentar suas novas propostas.
De 23 a 28 de setembro, também haverá um debate sobre as mudanças, erros e discriminações pelas quais passa a indústria, também afetada pela pandemia.
Giorgio Armani anunciou que apresentará sua nova coleção na noite de sábado, em horário nobre, no canal La 7 da televisão italiana.
É a primeira vez que o mestre da moda italiano opta por apresentar sua coleção em um programa de televisão, lançando o conceito de "moda democrática".
Outras vinte e duas grifes optaram por desfilar presencialmente, como Dolce & Gabbana, Etro, Ferragamo e Max Mara.
Será muito difícil conseguir um lugar neste ano por causa das regras duras de distanciamento impostas pela pandemia, com exames obrigatórios para todos os viajantes vindos da França.