Sem ajuda, socó morre em Piracicaba

O caso gerou revolta nos moradores do bairro Campestre. Na manhã do último sábado (12), eles resgataram um pássaro socó, que estava machucado. Na tentativa de salvá-lo, foi feito contato com o Pelotão Ambiental, Polícia Ambiental e com a Guarda Civil, que sugeriu que a ave fosse levada ao Zoológico Municipal de Piracicaba. “Mas, quando cheguei ao local, fui informado pelos funcionários de que eles não podiam ficar com a ave e nem ao menos cuidar dela, pois, devido ao feriado prolongado, não haveria médico veterinário até quarta-feira (16)”, conta Roque Antonio Helena. Ainda de acordo com Helena, ele decidiu procurar a Gazeta de Piracicaba por ter ficado indignado com a falta de respeito para com os animais. “Um funcionário encontrou o pássaro dentro do condomínio onde moro. Ele estava com a perna direita superior descarnada, com o osso aparente, o que impossibilitava de andar e alçar voo”, revela. “A espécie é comum no rio Piracicaba. Procurei diversos órgãos e todos disseram que não poderiam ajudar”, acrescenta. Frente à situação, Helena tentou contato com o veterinário particular que prestava atendimento quando ele tinha um cachorro, mas este informou não ter habilidade com animais exóticos e, então, indicou um outro profissional. “Infelizmente, não consegui fazer contato com este médico e a ave morreu nesta madrugada (de terça-feira (15). Minha revolta é grande com o descaso com os animais. O que o cidadão comum pode ter de auxílio numa hora dessas? E se no Zoológico algum animal precisar de cuidados? Vai morrer?", questiona. Outro lado A Gazeta de Piracicaba tentou contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura, mas não houve expediente no local.