Um idoso que testou positivo para o novo coronavírus no sábado (29) se tornou a segunda vítima mortal relacionada à doença no território dos Estados Unidos, enquanto um primeiro caso foi confirmado em Nova York, informaram as autoridades
Um idoso que testou positivo para o novo coronavírus no sábado (29) se tornou a segunda vítima mortal relacionada à doença no território dos Estados Unidos, enquanto um primeiro caso foi confirmado em Nova York, informaram as autoridades.
A nova morte, que ocorreu no hospital Evergreen em Kirkland, perto de Seattle (Washington), foi relatada no domingo (1) por funcionários da saúde.
A vítima é um homem com "condições de saúde pré-existentes", segundo as autoridades de saúde do condado de King, o mais populoso de Washington (oeste).
A primeira morte foi, no mesmo dia, a de um homem na casa dos 50 anos, que também apresentava problemas de saúde pré-existentes, de acordo com Jeff Duchin, chefe da Saúde de Seattle e King.
Enquanto isso, o estado informou que dos dez diagnosticados, três estão em estado crítico. Todos eles também apresentavam problemas de saúde antes de contrair o vírus.
Também no domingo, as autoridades do estado de Nova York confirmaram o primeiro caso na cidade: uma mulher de trinta anos que viajou recentemente para o Irã.
"Não há razão para entrar em um estado de ansiedade injustificada", afirmou o governador Andrew Cuomo, acrescentando que "o risco geral ainda é baixo em Nova York".
Também houve confirmações de infectados em Rhode Island, com um caso, e na Flórida, com dois.
O Centro de Controle de Doenças (CDC) não divulgou dados atualizados no domingo, depois de anunciar no sábado que 22 casos confirmados foram identificados nos Estados Unidos. A esse número são adicionados 47 repatriados aos Estados Unidos.
Embora o número de infectados ainda seja baixo, vários especialistas lamentaram a lentidão das autoridades de saúde em distribuir kits de detecção da doença, e se queixaram de uma suposta falta de preparação logística das autoridades.
O ex-vice-presidente e candidato democrata Joe Biden criticou a "incompetência" do presidente Donald Trump ao enfrentar a epidemia, acusando-o de silenciar os principais especialistas do governo.
O vice-presidente americano, Mike Pence, que lidera a luta contra o novo coronavírus, defendeu no domingo a gestão de crise do governo, e garantiu que o país estava "pronto" para enfrentar a epidemia.
"Haverá mais casos. Não há dúvida", disse Pence à NBC News. Mas "reuniremos os melhores especialistas e mentes científicas e trabalharemos todos os dias para conter esta doença, curar as pessoas afetadas. E estou muito confiante no fato de estarmos prontos e sei que vamos superá-la", acrescentou.
No sábado, o presidente Donald Trump havia defendido sua gestão da epidemia, parabenizando-se por ter proibido antecipadamente (no dia 2 de fevereiro) a entrada no território americano daqueles que estiveram na China nas duas semanas anteriores.