ELEIÇÕES 2018

Rogério Chequer é candidato do partido NOVO

Engenheiro, é candidato a governador do Estado de São Paulo

Adriana Ferezim
08/08/2018 às 10:38.
Atualizado em 28/04/2022 às 01:59

Quarta-feira, 8 de agosto de 2018 Com propostas de incentivar a sociedade a participar, de fato, das decisões das aplicações do Orçamento do Estado de São Paulo, cortar privilégios e influências políticas para favorecer os serviços sociais da Administração Pública, Rogério Chequer é candidato a governador pelo partido NOVO. Ele defende esses objetivos e afirma que eles serão alcançados apenas com a instituição de uma nova política, que permitirá valorizar os setores que mais impactam a vida dos paulistas: Educação, Saúde, Segurança, Habitação, Transportes e Saneamento. Chequer é engenheiro, tem 50 anos de idade, fundou e administrou Fundos de Investimentos em 33 países emergentes, viveu nos Estados Unidos por conta da sua profissão por 15 anos e retornou ao Brasil em 2012. É um dos fundadores do Movimento 'Vem Pra Rua', do qual se afastou há seis meses para ingressar na Política. Ele esteve, ontem, em Piracicaba, onde participou de uma reunião e visitou a redação da Gazeta. Sobre o Orçamento, ele afirma que mais do que a queda de receita por causa da crise econômica, o problema do Estado é como os gastos são realizados. "O governo tem conseguido até gerar um pequeno superávit, mas é necessária uma nova política para cortar privilégios, diminuir o tamanho do governo, os cargos comissionados, as frotas de carros restantes, tirar mordomias, como a do governador morar em palácio. Proponho, ainda, reduzir um terço dos deputados, além de conseguir diminuir as Secretarias de Governo, para destinar mais recursos para as Áreas Sociais, como Educação e Saúde", disse. Segundo ele, a população deve ser incentivada a ter suas propostas atendidas pelo governo, desde que beneficiem todas as pessoas e não determinados segmentos. "As sugestões das pessoas vem de demandas sociais e diferentes do que é hoje. Esse Orçamento, como é determinado basicamente por motivos políticos. Há uma ligação muito forte do governador com a Assembléia Legislativa, uma ligação que surge na campanha e perdura ao longo do mandato, não necessariamente para gerar melhores serviços, mas para gerar estabilidade dos grupos políticos que já estão no governo. Isso é a velha política, voltada para a reeleição. A nova política recebe as demandas sociais da população e as encaminha para os deputados que deverão avaliar pela importância social e não político", afirmou. Para ele, tanto o Executivo quanto o Legislativo do Estado devem prestar contas à população e não aos grupos políticos, o que levará a uma democracia mais eficiente. "É uma falácia afirmar que ao fazer coligações na campanha é para ter governabilidade. É uma desculpa. O que acontece é que querem a coligação para serem eleitos, depois ficam com uma dívida que tem de ser paga com cargos que deveriam estar servindo ao povo e não à Assembleia. Você não controla quem será colocado e os partidos não têm interesse em indicar pessoas qualificadas para os serviços, porque o objetivo deles é fortalecer os partidos", afirmou. Gestão Na Educação e na Saúde, Chequer defende a valorização dos professores e médicos. Na Educação, pretende incentivar capacitação para melhorar a gestão das escolas, aumentar o apoio do governo do Estado para a Educação Infantil, porque ele entende que a vocação paulista não é ser o melhor entre os piores ou do Brasil, mas o comparativo deveria ser com as melhores do mundo, pelo que o Estado representa. Na Saúde, ele quer incentivar a criação de equipes de médicos de família que possam dar encaminhamentos e reduzir o atendimento desumano aos cidadãos. "Deveria ser possível agendar consulta pelo celular. Cada paciente deve ter seu histórico de atendimentos, tratamentos e medicamentos receitados num protocolo eletrônico", afirmou. Ele também pretende investir na inteligência da Polícia Civil para melhorar a segurança no Estado e incentivar o uso do transporte ferroviário como saída para a mobilidade no Estado, interligando as maiores regiões próximas à Capital por linhas férreas. "Para governar e aplicar as propostas, vamos estabelecer parcerias com a iniciativa privada, sociedade civil organizada, Prefeituras, governo federal e cidadãos. O governo tem de diminuir sua atuação como executor, mas manter uma ação fiscalizadora apolítica. Hoje em dia, temos Agências Reguladoras e Fiscalizadoras ineficientes porque elas são partidarizadas. O que importa é a qualidade do serviço com custo baixo, ter eficiência", comentou.

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