O governo britânico convocou nesta segunda-feira (1) o embaixador birmanês no Reino Unido para condenar o "golpe de Estado" e pedir a "libertação imediata" da chefe de governo de fato Aung San Suu Kyi e de outros dirigentes civis detidos, anunciou a diplomacia britânica
O governo britânico convocou nesta segunda-feira (1) o embaixador birmanês no Reino Unido para condenar o "golpe de Estado" e pedir a "libertação imediata" da chefe de governo de fato Aung San Suu Kyi e de outros dirigentes civis detidos, anunciou a diplomacia britânica.
O embaixador birmanês Kyaw Zwar Minn foi convocado no Ministério de Assuntos Exteriores e o secretário de Estado britânico para a Ásia, Nigel Adams, "condenou o golpe militar e o encarceramento ilegal de civis, inclusive Aung San Suu Kyi", segundo um porta-voz do ministério.
Adams pediu "garantias de segurança para todos os detidos e pediu sua libertação imediata".
Mais cedo nesta segunda-feira, o primeiro-ministro Boris Johnson emitiu sua própria condenação aos acontecimentos no país do sudeste asiático.
O exército birmanês deu um golpe de Estado nesta segunda-feira, assegurando que era necessário para preservar a "estabilidade" e prometeu celebrar eleições "livres e justas" ao final de um estado de emergência de um ano.
Os militares acusam a comissão eleitoral de não ter corrigido as "enormes irregularidades" que ocorreram, segundo eles, durante as legislativas de novembro, vencidas por ampla maioria pelo partido de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional para a Democracia (LND), no poder desde as eleições de 2015.
O golpe de Estado produziu uma avalanche de condenações internacionais.
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