Uma refugiada espanhola acaba de ser reconhecida como uma das vítimas de um massacre que o exército alemão cometeu na França durante a Segunda Guerra Mundial, na pequena cidade de Oradour sur Glane (centro-oeste), um dos episódios mais simbólicos do conflito e a ocupação nazista naquele país
Uma refugiada espanhola acaba de ser reconhecida como uma das vítimas de um massacre que o exército alemão cometeu na França durante a Segunda Guerra Mundial, na pequena cidade de Oradour sur Glane (centro-oeste), um dos episódios mais simbólicos do conflito e a ocupação nazista naquele país.
O nome de Ramona Domínguez Gil foi oficialmente acrescentado ao das vítimas, mais de 75 anos depois do massacre, disse à AFP Claude Milord, presidente da Associação Nacional das Famílias dos Mártires de Oradour.
O número oficial passou de 642 para 643 mortos.
A "redescoberta" de Ramona Domínguez Gil deve-se aos esforços de um estudante universitário espanhol, David Ferrer Revull, que investigou a presença de refugiados espanhóis da Guerra Civil na região, principalmente em arquivos departamentais, bem como entre famílias.
Havia cerca de 20 refugiados espanhóis em Oradour na época do massacre.
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