ECONOMIA

Recuperação econômica pode ser mais rápida, diz ata sobre estímulos do governo

Apesar de projetar uma forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2020 em decorrência da pandemia de covid-19, o Comitê de Política Monetária (Copom) considera que a atividade pode se recuperar mais rapidamente graças aos impactos dos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda sobre a demanda agregada

Estadão Conteúdo
23/06/2020 às 10:26.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:04

Apesar de projetar uma forte contração do Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro semestre de 2020 em decorrência da pandemia de covid-19, o Comitê de Política Monetária (Copom) considera que a atividade pode se recuperar mais rapidamente graças aos impactos dos programas de estímulo creditício e de recomposição de renda sobre a demanda agregada.

"Na avaliação do Comitê, esses programas têm potencial de recompor parte significativa da demanda agregada que seria perdida devido aos efeitos da pandemia. Com isso, a recuperação da economia pode ser mais rápida que a sugerida no cenário base", considerou o colegiado, na ata da última reunião.

Reformas

O Banco Central reafirmou na ata do último encontro do Copom que perseverar o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira é essencial para permitir a recuperação sustentável da economia.

"O Comitê ressalta, ainda, que questionamentos sobre a continuidade das reformas e alterações de caráter permanente no processo de ajuste das contas públicas podem elevar a taxa de juros estrutural da economia", voltou a alertar a autoridade monetária.

Estas ideias já haviam sido expressas pelo BC no comunicado do último encontro do Copom, divulgado na quarta-feira passada (17). Na ocasião, o colegiado reduziu a Selic de 3,00% para 2,25% ao ano.

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