Cerca de 1.300 civis morreram e mais de 500 mil tiveram de fugir em vários conflitos entre grupos armados e forças de segurança na República Democrática do Congo (RDC) nos últimos meses - informou a ONU nesta sexta-feira (5)
Cerca de 1.300 civis morreram e mais de 500 mil tiveram de fugir em vários conflitos entre grupos armados e forças de segurança na República Democrática do Congo (RDC) nos últimos meses - informou a ONU nesta sexta-feira (5).
Em um comunicado, a alta comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, explicou que alguns incidentes envolvendo massacres e outros excessos e violações podem constituir crimes contra a humanidade, ou crimes de guerra.
"Estou chocada com o aumento de ataques brutais contra civis inocentes por grupos armados e pela reação dos militares e da polícia que também cometeram violações graves, incluindo assassinatos e violência sexual", disse Bachelet, citada no comunicado.
"Eles não são apenas atos condenáveis, mas também quebram a confiança entre a população e as autoridades civis e militares", acrescentou.
Mais de 510.000 pessoas fugiram desde setembro, devido à violência nas regiões norte e sul de Kivu, segundo a alta comissária.
Mais de 400.000 pessoas foram deslocadas em Kivu do Norte desde setembro, enquanto outras 110.000, principalmente mulheres e crianças, tiveram de fugir da violência em Kivu do Sul entre janeiro e final de maio, disse à AFP a porta-voz da alta comissária, Marta Hurtado.
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