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Quase 20 'islamistas radicais' são detidos na Rússia

Dezenove supostos militantes de um grupo islâmico radical que preparavam ataques no Cáucaso russo foram detidos - anunciou o Serviço de Segurança Federal de Segurança (FSB) da Federação Russa, nesta quarta-feira (17)

AFP
17/02/2021 às 08:22.
Atualizado em 23/03/2022 às 18:06

Dezenove supostos militantes de um grupo islâmico radical que preparavam ataques no Cáucaso russo foram detidos - anunciou o Serviço de Segurança Federal de Segurança (FSB) da Federação Russa, nesta quarta-feira (17).

As detenções destes 19 supostos membros do grupo Takfir wal Hijra (Anátema e Exílio), proibido na Rússia desde 2010, aconteceram em Karachay-Cherkessia, região de Krasnodar, na região de Rostov e na Crimeia, uma península ucraniana anexada pela Rússia em 2014, segundo um comunicado do FSB.

Foram apreendidos uma metralhadora, uma espingarda automática, um cinturão explosivo e mais de três quilos de TNT, além de livros extremistas, acrescentou a mesma fonte.

Fundado na década de 1970 no Egito, o grupo defende a criação de um califado islâmico e considera infiéis judeus, cristãos, politeístas, mas também muçulmanos pertencentes a outra corrente do Islã.

Após a dissolução da União Soviética e o fim do comunismo, o Cáucaso russo foi abalado por dois sangrentos conflitos nas décadas de 1990 e 2000 entre forças federais e forças separatistas na Chechênia.

A rebelião se espalhou para outras repúblicas da região e, em 2015, aderiu ao grupo Estado Islâmico (EI).

Combatidos impiedosamente pelas forças russas, muitas vezes acusadas de violação dos direitos humanos, os grupos islamistas estão menos ativos, e os ataques são bem menos frequentes.

mp/alf/at/zm/mar/tt

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