Cultura indígena e maracatu em escola

Professora Maria Apparecida Lordello Beltrame recebeu o cacique Kairã

Na sexta-feira, dia 28, esteve na escola o Baque Caipira, que é um grupo percussivo de Maracatu de Baque Virado, fundado em 2013

Da Redação
05/05/2023 às 06:11.
Atualizado em 05/05/2023 às 06:11
Grupo de Maracatu Baque Caipira de Piracicaba se apresentou e levou alegria para os alunos (Divulgação)

Grupo de Maracatu Baque Caipira de Piracicaba se apresentou e levou alegria para os alunos (Divulgação)

Foram dois dias de muita aprendizagem sobre a cultura indígena e Maracatu na escola Professora Maria Apparecida Lordello Beltrame no final de abril. No dia 27, a escola recebeu o cacique Kairã, que apresentou a cultura indígena da etnia “Kariri Xocó”, contou um pouco suas histórias pessoais e culturais, comentou sobre a luta dos povos indígenas no país.

“Aproveitamos esse momento e abrimos a porta da escola para a comunidade participar deste movimento, no qual tiveram a oportunidade de fazer perguntas e vivenciar as experiências como os cantos e danças nativas, que são essenciais da cultura Kariri Xocó”, conta o diretor Willian Babrato.

O movimento, disse ele, teve a intenção de expandir o conhecimento sobre a cultura indígena e a luta dos povos indígenas no Brasil, sendo parte integral da identidade brasileira e deve ser respeitada e valorizada.

Na sexta-feira, dia 28, esteve na escola o Baque Caipira, que é um grupo percussivo de Maracatu de Baque Virado, fundado em 2013, em Piracicaba, pelo músico Maicon Araki e, atualmente, também é coordenado pela educadora Natalia Puke.

O diretor explica que o grupo não tem filiação com nenhuma Nação, e tem desenvolvido uma linguagem própria em relação às composições rítmicas, integrando nos baques do maracatu um sotaque afro-caipira característico do interior paulista, que destacam os referenciais culturais das manifestações populares da região do Vale do Rio Tietê, tais como o tambu, samba de lenço, cururu, catira e samba de bumbo. 

“Nossa intenção foi apresentar e mergulhar as crianças e a comunidade neste universo rico em cultura e trazer elementos e personagens característicos das nações de Pernambuco, mas reinventados a partir da linguagem e referenciais locais. Acredito na exaltação à cultura afro-caipira piracicabana, apresentando canções infantis e interagindo com as famílias são experiências potentes, na qual afetam quem está envolvido, fortalecendo os vínculos afetivos, a valorização das identidades locais e os valores de pertencimento da comunidade”, afirma Willian Babrato.

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