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Prisões catalãs propõem semiliberdade para líderes separatistas

A administração penitenciária da região espanhola da Catalunha propôs, nesta quinta-feira (2), a concessão de regime de semiliberdade aos líderes separatistas presos pela tentativa de secessão de 2017 - informou o governo regional

AFP
02/07/2020 às 11:04.
Atualizado em 26/03/2022 às 21:40

A administração penitenciária da região espanhola da Catalunha propôs, nesta quinta-feira (2), a concessão de regime de semiliberdade aos líderes separatistas presos pela tentativa de secessão de 2017 - informou o governo regional.

A proposta deve ser estudada pelo Departamento de Justiça da Catalunha, que deve ratificá-la, pois é controlado pelos separatistas.

Após várias tentativas, a AFP não conseguiu entrar em contato com este departamento.

Entre seus amplos poderes, o governo catalão administra o serviço penitenciário.

A decisão pode ser apelada perante um tribunal comum e, finalmente, perante o Supremo Tribunal.

Em outubro de 2019, este tribunal condenou sete políticos e dois líderes civis a penas de entre 9 e 13 anos de prisão por participação no referendo ilegal e na subsequente declaração de independência da Catalunha em 2017.

Todos estão privados de liberdade há mais de dois anos, quase três em alguns casos.

Desde a condenação, porém, puderam deixar a prisão regularmente com permissões de trabalho e de voluntariado, algo denunciado como favorecimento pelos partidos que se opunham à secessão.

Entre os condenados está o ex-vice-presidente regional Oriol Junqueras, que recebeu a maior sentença, cinco outros membros do governo, a ex-presidente do Parlamento regional e os então presidentes das organizações ANC e Omnium Cultural.

dbh/pmr/pc/mr/tt

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