INTERNACIONAL

Primeiro diplomata beduíno de Israel denuncia agressão em Jerusalém

O primeiro diplomata beduíno na história de Israel foi preso por um agente de segurança, que pressionou seu pescoço com o joelho no centro de Jerusalém, informaram a mídia e um ministro israelense nesta segunda-feira

AFP
15/06/2020 às 14:06.
Atualizado em 27/03/2022 às 16:44

O primeiro diplomata beduíno na história de Israel foi preso por um agente de segurança, que pressionou seu pescoço com o joelho no centro de Jerusalém, informaram a mídia e um ministro israelense nesta segunda-feira.

Ishmael Khaldi, 49 anos, primeiro diplomata israelense beduíno a servir em San Francisco, nos Estados Unidos, entre 2006 e 2009 antes de se tornar conselheiro do ex-ministro das Relações Exteriores Avigdor Lieberman, foi atacado na quinta-feira passada na rodoviária de Jerusalém.

Segundo a denúncia apresentada pelo diplomata à polícia israelense e à qual o jornal Yediot Aharonot teve acesso, Khaldi tirava uma selfie na entrada da estação quando os guardas pediram que ele parasse. O diplomata se recusou e a situação piorou, segundo a imprensa local.

Segundo o diretor da rodoviária, Khaldi tentou "provocar" e rejeitou o controle exigido na entrada do local público.

País de nove milhões de habitantes, Israel possui cerca de 1,8 milhão de árabes (20%), incluindo mais de 250.000 beduínos que vivem principalmente no deserto de Negev, no sul.

Líderes da minoria árabe israelense frequentemente denunciam discriminação da maioria judaica do país.

mib-gl/feb/bc/mis/cc

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