INTERNACIONAL

Presidente de Israel convoca Netanyahu e Gantz

O presidente israelense Reuven Rivlin convocou neste domingo Benjamin Netanyahu e Benny Gantz para discutir "com urgência" sobre a formação de um governo, duas semanas depois das legislativas que não deixaram definir uma vitória clara entre ambos os rivais

AFP
15/03/2020 às 14:28.
Atualizado em 05/04/2022 às 00:55

O presidente israelense Reuven Rivlin convocou neste domingo Benjamin Netanyahu e Benny Gantz para discutir "com urgência" sobre a formação de um governo, duas semanas depois das legislativas que não deixaram definir uma vitória clara entre ambos os rivais.

Netanyahu e Gantz foram chamados para ter "uma conversa urgente neste domingo à noite, sobre a possibilidade de formar imediatamente um governo", segundo um comunicado da presidência, enquanto um gabinete de transição se mantém à frente do país há mais de um ano.

Rivlin, que terá que escolher quem formará o próximo governo, se reuniu neste domingo com os representantes dos partidos que obtiveram assentos nas legislativas do último 2 de março, para consultar sobre qual dos candidatos eles preferem para o cargo.

Segundo verificação da AFP, Benny Gantz conseguiu o apoio de 61 deputados, o necessário para formar um governo, depois que Avidgor Lieberman, chefe do partido de direita nacionalista laico Israel Beiteinu, o recomendou para ser o presidente.

A "Lista Unida" dos partidos árabes israelenses, terceira força no Parlamento, também apoiou Gantz.

Assim, na reunião de hoje, Rivlin poderia designar Gantz ou poderia pedir que um gabinete de urgência para a gestão do novo coronavírus seja criado no país, onde já foram registrados 200 casos.

Netanyahu, que precisaria de mais três votos para alcançar o número mínimo de 61 deputados, já solicitou várias vezes a formação desse governo de urgência e de união nacional, que seria dirigido por ele.

Após as eleições anteriores em abril e setembro do último ano, Gantz tinha declinado fazer parte de um governo com Netanyahu à frente, já que esse foi declarado culpado por corrupção, sonegação e abuso de poder em três casos diferentes.

O seu processo, que deveria ser aberto na próxima terça, será adiado por dois meses, "por causa da propagação do novo coronavírus e seguindo as instruções de limitação do trabalho nos tribunais", anunciou neste domingo o tribunal.

bur/cgo/tp/eg-jvb/age/bn

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