O secretário-geral da ONU, António Guterres, e sua missão no Haiti acompanham a situação no país "com preocupação", disse nesta segunda-feira (8) seu porta-voz, que afirmou que é "muito importante que todas as partes envolvidas tratem de suas divergências por meios pacíficos"
O secretário-geral da ONU, António Guterres, e sua missão no Haiti acompanham a situação no país "com preocupação", disse nesta segunda-feira (8) seu porta-voz, que afirmou que é "muito importante que todas as partes envolvidas tratem de suas divergências por meios pacíficos".
Durante sua coletiva de imprensa habitual, Stéphane Dujarric também destacou que a ONU aguardava os resultados da investigação conduzida pela polícia haitiana sobre "23 pessoas detidas no fim de semana e suspeitas de tentativa de golpe de estado".
Questionado sobre se a ONU ainda considera o presidente Jovenel Moise, cujo mandato terminou no domingo segundo seus adversários, como legítimo, o porta-voz disse, sem entrar em detalhes, que ele foi eleito em novembro de 2016 e "empossado em fevereiro de 2017 para um mandato de cinco anos".
A oposição haitiana pressionou o controverso presidente ao nomear um líder que deveria se encarregar de garantir a transição em um país em crise, um dia após o anúncio pelo chefe de Estado de que havia escapado de uma tentativa de assassinato.
A discordância sobre o momento do fim do mandato do presidente se deve ao fato de Moise ter sido eleito durante uma votação que foi rejeitada por fraude e então reeleito um ano depois.
Sem um Parlamento ativo por enquanto, o país mergulhou ainda mais na crise em 2020. Isolado, o presidente Moise governa por meio de decretos, alimentando uma crescente desconfiança entre a população.
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