Seguindo orientação do governo do Estado, a Secretaria de Saúde de Piracicaba está recomendando o uso de máscara em estabelecimentos fechados, sem caráter obrigatório, não modificando a legislação vigente na cidade da utilização apenas em ambientes hospitalares e no transporte coletivo
Desde o unício da pandemia, a Uniodonto manteve uso da máscara mesmo sem a obrigatoriedade (Mateus Medeiros/Gazeta de Piracicaba)
A Secretaria de Saúde está recomendando o uso de máscaras em estabelecimentos fechados, sem caráter obrigatório, não modificando a legislação vigente na cidade da utilização obrigatória apenas em ambientes hospitalares e no transporte coletivo. A decisão segue orientação do governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde e do Comitê Científico do Estado de São Paulo, emitida em nota na terça-feira, 31.
A sugestão para a volta do uso de máscara em local fechado é do Comitê Científico do Estado de São Paulo. A medida não é obrigatória, exceto em ambientes hospitalares e no transporte público, onde o uso do item de proteção é indispensável.
Em São Paulo, a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais fechados foi revogada em 17 de março deste ano, após queda dos índices de contaminação e de mortes causadas pela covid-19 no estado. Desde fevereiro, o número internações vinha caindo de forma constante, mas, no mês de maio, inverteu-se a tendência de queda.
Para o secretário de Saúde, Filemon Silvano, a decisão é uma forma de não baixar a guarda, pois ainda há uma situação de risco para a doença. “Estamos registrando aumento de casos da Covid-19 na cidade, por isso, reitero que a população mantenha a atenção aos cuidados, como utilização do álcool em gel para higienização das mãos e o uso das máscaras, principalmente, em locais fechados ou com grande concentração de pessoas. Além disso, é importante que o cidadão continue se vacinando contra a Covid-19”, reforça o secretário.
Vacinação
Em Piracicaba, há vagas no site VacinaPira para 1ª dose de crianças de 5 a 11 anos e adultos com 18 anos ou mais. A 2ª dose está disponível para quem tomou a Pfizer (18 anos ou mais) até 11/5 e a Pfizer (pediátrica) até 6/4.
Para a 3ª dose (1ª dose adicional) há vagas para adolescentes de 12 a 17 anos e para adultos com 18 anos ou mais que tomaram a 2ª dose há, pelo menos, quatro meses. Há vaga para dose adicional também para quem tomou a dose única da Janssen até 2/4.
A 4ª dose (2ª dose adicional) está disponível para idosos com 60 anos ou mais que tomaram a 3ª dose (1ª dose adicional) há, pelo menos, quatro meses.
As pessoas com 18 anos ou mais com alto grau de imunossupressão podem tomar a 3ª dose se tomou a 2ª dose há, pelo menos, 28 dias. Adolescentes com alto grau de imunossupressão podem tomar a 3ª dose se tomou a 2ª dose há, pelo menos, 8 semanas.
Segundo a Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo, o estado tem cerca de 2,7 milhões de pessoas que ainda não tomaram a segunda dose da vacina contra a covid-19, a maior parte deles (1,2 milhão), crianças e jovens entre 5 e 17 anos.
Há também no estado 10 milhões de pessoas elegíveis para tomar a dose adicional e 3,3 milhões aptas a receber a quarta aplicação de imunizante que ainda não procuraram uma unidade de saúde.