O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, negou nesta segunda-feira (18) que a demissão do inspetor-geral do Departamento de Estado tenha sido "um ato de represália" por uma investigação que o funcionário teria aberto sobre ele
O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, negou nesta segunda-feira (18) que a demissão do inspetor-geral do Departamento de Estado tenha sido "um ato de represália" por uma investigação que o funcionário teria aberto sobre ele.
"Não é possível que esta decisão" seja "fruto de uma vontade de represália contra uma investigação em curso", afirmou em uma entrevista concedida ao jornal The Washington Post.
"Simplesmente porque não estou a par" desta investigação, acrescentou.
Segundo congressistas democratas, o inspetor geral Steve Linick estava investigando acusações segundo as quais Pompeo atribuía trabalhos domésticos a um agente do Departamento de Estado pago com dinheiro público.
"Em geral, vejo estas investigações em sua última versão 24 ou 28 horas antes de o inspetor-geral se dispor a publicá-las", explicou Pompeo.
O chefe da diplomacia disse que Linick estava "socavando" a missão do Departamento de Estado, sem informar de que forma.
Pompeo confirmou ter recomendado a destituição de Linick a Trump.
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