Pompeo incentiva Suriname a escolher empresas americanas no lugar de chinesas

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, iniciou nesta quinta-feira (17) a visita à América do Sul no Suriname, onde incentivou o governo a associar-se a empresas americanas ao invés de chinesas.

Nenhuma empresa estatal "pode superar a qualidade dos produtos e serviços das empresas privadas americanas", declarou Pompeo após conversar com o recém-eleito presidente do Suriname,, Chan Santokhi.

A parada em Suriname marca o início de uma visita de três dias pelo continente sul-americano, onde Pompeo se reunirá na sexta-feira com autoridades brasileiras na fronteira com a Venezuela e no sábado estará na Colômbia para um encontro com o presidente Iván Duque.

"Este é um momento emocionante para o potencial crescimento econômico no Suriname", declarou Pompeo em coletiva de imprensa conjunta com Santokhi em Paramaribo, pouco antes de decolar rumo à vizinha Guiana.

A China também vem cortejando estes dois pequenos países sul-americanos em desenvolvimento e que buscam investimento estrangeiro para aproveitar ao máximo sua riqueza em petróleo.

"Os Estados Unidos estão ansiosos para associar-se e garantir que seja sustentável, que beneficie todas as pessoas e aproxime nossas nações", afirmou Pompeo.

"Vimos o Partido Comunista da China investir em países, e tudo parece ótimo no início, mas logo tudo desmorona quando os custos políticos relacionados a isso ficam claros", alertou.

A viagem do chefe da diplomacia americana é vista no Suriname como um voto de confiança ao novo governo de Santokhi, eleito em julho para liderar a ex-colônia holandesa.

Em Georgetown, capital da Guiana, Pompeo se reunirá com membros do novo governo do presidente Irfaan Ali, finalmente declarado vencedor em agosto, após meses de disputas judiciais envolvendo os resultados das eleições realizadas em março.

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