O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, fará uma viagem internacional para visitar Israel em apoio ao novo governo de coalizão no país, anunciou nesta sexta-feira (8) o Departamento de Estado dos Estados Unidos
O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, fará uma viagem internacional para visitar Israel em apoio ao novo governo de coalizão no país, anunciou nesta sexta-feira (8) o Departamento de Estado dos Estados Unidos. As viagens internacionais estavam suspensas nos EUA por causa da pandemia.
O secretário de Estado, grande defensor de Israel, se reunirá com o primeiro-ministro de direita, Benjamin Netanyahu, e o seu rival centrista, Benny Gantz, que se tornou seu parceiro no governo. O encontro acontecerá em Jerusalém no próximo 13 de maio, quando Gantz deve assumir o novo governo.
A viagem ocorre em um momento em que o governo do presidente Donald Trump apoia os planos de Netanyahu de anexação de grande parte da Cisjordânia ocupada, apesar dos palestinos alertarem que a medida acabará com a possibilidade de um acordo de paz a longo prazo.
Pompeo "discutirá os esforços dos Estados Unidos e Israel no combate à pandemia da COVID-19, assim como os problemas de segurança regional relacionados à má influência do Irã", informou em comunicado o porta-voz do Departamento de Estado, Morgan Ortagus.
"O compromisso dos Estados Unidos com Israel nunca foi tão forte quanto sob a liderança do presidente Trump", ressaltou.
Pompeo será uma das principais autoridades do mundo a retomar viagens internacionais em meio a ainda recente e gradual reabertura da atividade global, após um confinamento generalizado ocorrido a partir de março como forma de impedir a propagação do novo coronavírus pelo mundo.
A última viagem do chefe da diplomacia americana ao exterior ocorreu em 23 de março, em uma breve visita ao Afeganistão e ao Catar. Nesse compromisso, Pompeo criticou as autoridades de Cabul por seus conflitos internos, além de se reunir com líderes do Talibã para um acordo sobre a retirada das tropas americanas.
Pompeo, questionada na última quarta-feira sobre a viagem a Jerusalém após o compromisso ter sido noticiado pela mídia israelense, disse "esperar poder voltar ao local" após as restrições da pandemia.
"Vou começar aos poucos, mas esperamos voltar ao local, assim como esperamos reabrir a economia não somente aqui nos Estados Unidos, mas em todo o mundo", disse ele a repórteres.
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