O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, chegou ao Sudão nesta terça-feira (25), na primeira visita de um chefe da diplomacia dos EUA em 15 anos, como parte de uma viagem regional para convencer outros países árabes a normalizarem suas relações com Israel, seguindo os passos dos Emirados Árabes Unidos
O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, chegou ao Sudão nesta terça-feira (25), na primeira visita de um chefe da diplomacia dos EUA em 15 anos, como parte de uma viagem regional para convencer outros países árabes a normalizarem suas relações com Israel, seguindo os passos dos Emirados Árabes Unidos.
Pompeo, que chegou diretamente de Israel em um primeiro voo histórico entre os dois países tecnicamente em guerra, deve se encontrar com o primeiro-ministro Abdallah Hamdok e o general Abdel Fatah Al Burhan, que preside o Conselho Soberano à frente do país, "para manifestar seu apoio a um aprofundamento das relações Israel-Sudão", segundo o Departamento de Estado.
É a primeira visita em 15 anos de um chefe da diplomacia norte-americana a este país, desde a de Condoleezza Rice em 2005, e acontece em condições de segurança reforçada.
É também uma viagem simbólica, já que Pompeo decolou de Israel para o Sudão no "primeiro voo oficial direto" entre Tel Aviv e Cartum. Estes dois países não mantêm relações diplomáticas formais.
Ambos se encontram tecnicamente em estado de guerra, já que o Sudão apoiou radicais islâmicos, especialmente sob o ex-presidente Omar al-Bashir. Por esse motivo, os Estados Unidos impuseram sanções ao Sudão em 1993.
O novo governo de transição, formado em setembro de 2019 após manifestações populares que derrubaram Omar al-Bashir após 30 anos no poder, decidiu se aproximar dos Estados Unidos e agir para que o Sudão seja removido da lista de países que apoiam o terrorismo.
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