O policial americano acusado de assassinar George Floyd, o homem negro de 46 anos cuja morte desencadeou protestos em todo país, deve comparecer pessoalmente à Justiça pela primeira vez nesta sexta-feira (11)
O policial americano acusado de assassinar George Floyd, o homem negro de 46 anos cuja morte desencadeou protestos em todo país, deve comparecer pessoalmente à Justiça pela primeira vez nesta sexta-feira (11).
Derek Chauvin, filmado em 25 de maio pressionando seu joelho no pescoço de Floyd após prendê-lo em uma rua de Minneapolis, enfrenta uma acusação por homicídio em terceiro grau e outra por homicídio em segundo grau.
Outros três policiais de Minneapolis que estavam com Chauvin quando Floyd foi detido foram acusados de cumplicidade e incitação ao homicídio em segundo grau. Os quatro policiais foram demitidos no dia seguinte à morte de Floyd.
Os promotores afirmam que a morte do homem negro, desarmado no momento da prisão, foi "cruel, brutal e desumana". Floyd foi detido por supostamente usar uma nota falsa de 20 dólares em uma loja.
Espera-se que a defesa de Chauvin argumente que Floyd estava drogado nesse momento e morreu de uma overdose de fentanil.
Os promotores querem provar que os quatro policiais agiram juntos e que um julgamento em conjunto seria mais eficiente e mais adequado para responder à angústia da família Floyd.
Os advogados defensores querem que os quatro acusados sejam julgados em separado e pedem diferentes locais de julgamento.
Do lado de fora do Centro de Justiça Familiar, no centro de Minneapolis, dezenas de manifestantes aguardam o acusado com cartazes, gritos e uma grande bandeira que diz: "Black Lives Matter".
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