AÇÕES DE INTELIGÊNCIA

Poder Judiciário doa um drone ao Deinter -9

Recurso utilizado para a compra é proveniente da prestação pecuniária

Marcelo Rocha
30/07/2018 às 10:19.
Atualizado em 28/04/2022 às 01:58
Demetrios Gondim Coelho, Luiz Barrichello Neto e Antonio Tuckumantel (Antonio Trivelin)

Demetrios Gondim Coelho, Luiz Barrichello Neto e Antonio Tuckumantel (Antonio Trivelin)

Segunda-feira, 30 de julho de 2018 O Poder Judiciário fez a doação de um drone ao Departamento de Polícia Judiciária do Interior Nove (Deinter-9). A entrega do equipamento - que será utilizado em investigações, Operações de captura e ações de inteligência da Polícia Civil - foi feita pelo juiz-corregedor dos presídios da região de Piracicaba, Luiz Augusto Barrichello Neto, ao diretor do Deinter-9, Antonio Luis Tuckumantel, na última sexta-feira (27).  A entrega do aparelho, que custou em torno de R$ 8 mil, foi na sede do Deinter-9, com a presença do delegado seccional de Piracicaba, Américo Rissato, do delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise), Demetrios Gondim Coelho, e investigadores da Polícia Civil. "Este é um ato simples, mas muito significativo para a Polícia Civil, não só de Piracicaba, mas de toda a região, porque o Deinter-9 abrange várias Delegacias Seccionais (seis) e várias cidades (52). Porque se trata de um equipamento de última geração e que será muito útil. O drone é uma ferramenta que vai nos ajudar muito", declarou Tuckumantel. "A Polícia Civil tem que se fazer presente, sim! Nós temos que combater de frente a criminalidade e essa ferramenta vai ajudar e muito nas investigações", acrescentou o diretor. O recurso utilizado para a compra do drone é proveniente da chamada prestação pecuniária, contou Barrichello Neto, juiz-corregedor de presídios de Piracicaba, Limeira (SP) e Rio Claro (SP). "As legislações mais recentes, principalmente a partir de 1995, têm estimulado cada vez mais evitar as penas de prisão", disse. "Dessa maneira, o Poder Judiciário tem substituído a pena de prisão por penas alternativas, sendo que a mais famosa é a chamada prestação de serviços à comunidade. Mas temos também a chamada prestação pecuniária, que é a substituição da pena pelo pagamento de uma quantia em dinheiro", esclareceu. De acordo com Barrichello Neto, o dinheiro arrecadado junto aos réus condenados vai para um fundo é gerido pelo Poder Judiciário, normalmente pelos juízes das execuções criminais. E, em seguida, é revertido à população em geral - pode ser doado a entidades beneficentes, escolas, presídios, órgãos públicos como o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil e outrasIinstituições.

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