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Plano de estímulo de Biden dá 'passo gigante' após sua aprovação no Senado

O Senado americano aprovou neste sábado (6), após uma longa sessão, o plano de 1,9 trilhão de dólares promovido pelo presidente Joe Biden, que viu na votação "um passo gigantesco" para reativar a primeira economia mundial, duramente afetada pelo coronavírus

AFP
06/03/2021 às 20:33.
Atualizado em 22/03/2022 às 09:33

O Senado americano aprovou neste sábado (6), após uma longa sessão, o plano de 1,9 trilhão de dólares promovido pelo presidente Joe Biden, que viu na votação "um passo gigantesco" para reativar a primeira economia mundial, duramente afetada pelo coronavírus.

O projeto foi aprovado com a unanimidade dos votos dos senadores democratas por 50 a 49.

O líder da maioria democrata na Câmara dos Deputados, Steny Hoyer, indicou que o texto será examinado pela Câmara na terça-feira, antes da votação final.

Majoritários, os democratas devem obter rapidamente sua aprovação para que Biden possa sancioná-lo antes do dia 14 de março, data em que terminam os auxílios do pacote de ajuda anterior.

O próprio presidente comemorou a aprovação no Senado desse plano do qual o país "precisa desesperadamente", segundo ele, para sair da crise provocada pela pandemia.

"Demos um passo gigantesco" para ajudar os americanos, afirmou o chefe de Estado da Casa Branca, que fez desse grande pacote de estímulo econômico uma de suas promessas de campanha.

"Obviamente não foi fácil (...) Mas era muito desperadamente necessário", comentou.

Embora o projeto de lei tenha sofrido com o corte de uma das propostas dos democratas, a de aumentar o salário mínimo para 15 dólares a hora, os democratas podem reivindicar a vitória, ao poder colocar sua marca em uma forma de recuperação da pandemia que matou mais de meio milhão de pessoas nos Estados Unidos e afetou gravemente a economia do país.

"Esta lei fornecerá mais ajuda a mais pessoas do que qualquer coisa que o governo federal tenha feito em décadas", disse, por sua vez, o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, pouco antes da votação final.

Nunca antes o Congresso gastou tanto dinheiro "de forma tão inconsistente ou após um processo tão flexível", reagiu o líder da minoria republicana, Mitch McConnell.

O pacote de ajuda de Biden fornece, entre outros, cheques de US$ 1.400 para milhões de americanos e US$ 350 bilhões em ajudas a estados e municípios.

Também serão destinados bilhões de dólares para o combate à pandemia, incluindo US$ 49 bilhões para promover diagnósticos e encorajar pesquisas, e mais de US$ 14 bilhões para aumentar o ritmo de vacinação.

Os debates tinham sido paralisados durante mais de nove horas na sexta-feira devido à oposição, apontada nos bastidores, de um senador democrata moderado a um dispositivo sobre as prestações do seguro-desemprego, apesar do apoio público da Casa Branca.

Foi só após um telefonema de Joe Biden para que fizesse concessões que este senador, Joe Manchin, finalmente acabou apoiando uma nova emenda, que prevê a prorrogação dos benefícios de US$ 300 por semana até o início de setembro, em vez de até o final deste mês, conforme previsto inicialmente.

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