O Partido Trabalhista israelense votou neste domingo (26) a favor da incorporação ao governo de coalizão, alcançado após um acordo entre o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu (conservador), e seu ex-adversário político, Benny Gantz, de centro
O Partido Trabalhista israelense votou neste domingo (26) a favor da incorporação ao governo de coalizão, alcançado após um acordo entre o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu (conservador), e seu ex-adversário político, Benny Gantz, de centro.
Os membros da convenção do partido aprovaram este acordo por 64,2% votos. O pacto prevê a implementação de um governo que será chefiado, em um primeiro momento, por Netanyahu, e depois, por Gantz.
O acordo, selado na semana passada, após 16 meses de crise política e três eleições nas quais os dois líderes empataram, inclui a convocação de eleições dentro de três anos.
O governo será formado por 32 ministros durante os seis primeiros meses para fazer frente à pandemia da COVID-19. Passado este tempo, o Executivo contará com 36 pastas e será o mais numeroso da história de Israel.
Netanyahu, cujo julgamento por corrupção foi adiado por causa da crise sanitária, será primeiro-ministro nos primeiros 18 meses, após os quais será substituído por Gantz.
Os ministérios serão distribuídos em partes iguais aos dois lados.
O líder do Partido Trabalhista, Amir Peretz, assinou um acordo com Gantz e aceitou fazer parte do governo.
"Não nos unimos a um governo de direita", afirmou Peretz após a votação, segundo um comunicado, mas "a um governo de união com uma rotatividade".
Os trabalhistas só tiveram três assentos nas últimas eleições, mas apenas outro parlamentar do partido, além de Peretz, quis se unir à coalizão.
A princípio, ficarão com as pastas de Economia e Assuntos Sociais.
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