Os grandes parques de exposições na Europa alertaram, nesta quarta-feira (10), sobre a "urgência" de sua reabertura e pediram ajuda financeira, devido à crise da saúde, que os levou a perder 125 bilhões de euros (US$ 142,250 bilhões)
Os grandes parques de exposições na Europa alertaram, nesta quarta-feira (10), sobre a "urgência" de sua reabertura e pediram ajuda financeira, devido à crise da saúde, que os levou a perder 125 bilhões de euros (US$ 142,250 bilhões).
"A partir do mês de março, todos os eventos e salões são proibidos, e isso pelo menos até 1o de setembro", o que tem "um impacto econômico considerável", destacou a associação Emeca, que reúne os grandes parques de exposições e grandes centros de convenções do Velho Continente, em um comunicado.
A Emeca também pede "um forte apoio financeiro por parte dos poderes públicos nacionais e europeus para garantir a sobrevivência e a recuperação econômica de todo um setor", com medidas como a moratória do aluguel, entre outras.
Além disso, a paralisação dos centros de convenções também afeta inúmeras pequenas e médias empresas que dependem deles, como as que montam os estandes, empresas de alimentos, de logística, ou hotéis.
"Fomos o primeiro setor forçado a fechar nossas portas e podemos ser os últimos a abri-lo ao público", afirmou o presidente da Emeca, Maurits van der Sluis, que diz que seu setor precisa que as restrições de viagem sejam suspensas primeiro.
Adiamentos e cancelamentos de eventos fizeram o setor perder 40% de sua receita no primeiro trimestre, e 100%, no segundo, ressalta o presidente da Emeca, acrescentando que, no terceiro trimestre, essa queda deve ser de 60%.
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