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Paris fecha seus bares, e médicos decidirão alta de Trump

Paris decretou novas restrições nesta segunda-feira (5), incluindo o fechamento de bares, em face da retomada da pandemia da covid-19 que também preocupa Rússia e Reino Unido, enquanto os médicos do presidente americano, Donald Trump, decidirão "durante o dia" se ele pode sair do hospital

AFP
05/10/2020 às 11:04.
Atualizado em 24/03/2022 às 11:10

Paris decretou novas restrições nesta segunda-feira (5), incluindo o fechamento de bares, em face da retomada da pandemia da covid-19 que também preocupa Rússia e Reino Unido, enquanto os médicos do presidente americano, Donald Trump, decidirão "durante o dia" se ele pode sair do hospital.

Na capital francesa em alerta máximo de saúde, os restaurantes poderão permanecer abertos, mas terão de respeitar um rígido protocolo sanitário, de acordo com as novas restrições anunciadas pela polícia de Paris. As medidas entrarão em vigor nesta terça-feira (6) e serão mantidas por pelo menos 15 dias.

Shopping centers e lojas de departamento terão de controlar o "número de pessoas que podem se cruzar", e feiras e conferências serão proibidas, segundo o chefe da polícia Didier Lallement.

"Essas são medidas de freio, porque a pandemia está indo muito rápido. Ela deve ser desacelerada antes que o sistema de saúde seja sobrecarregado", afirmou.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, considerou a situação de saúde "muito grave" em sua cidade.

A pandemia de coronavírus matou pelo menos 1.037.971 pessoas em todo mundo desde o final de dezembro, de acordo com um balanço atualizado pela AFP nesta segunda-feira.

Mais de 35.243.990 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados, e pelo menos 24.354.200 pessoas são consideradas curadas.

Enquanto a covid-19 afeta cada vez mais personalidades, os médicos do presidente Donald Trump, hospitalizado desde sexta-feira após ter testado positivo, vão anunciar "durante o dia" se ele pode deixar o hospital, anunciou a Casa Branca.

Apesar da doença, o presidente passeou de carro no domingo. Para surpresa de todos, um comboio de veículos pretos apareceu em frente aos portões do hospital militar Walter Reed, perto de Washington, no início da noite, e Donald Trump, mascarado, cumprimentou seus partidários pela janela do automóvel.

Esta iniciativa surpreendeu e suscitou fortes críticas, principalmente pelos riscos representados para os agentes do Serviço Secreto que o acompanham.

A equipe médica de Trump disse que a melhora nos sintomas foi tal que prepara seu retorno à Casa Branca, possivelmente nesta segunda-feira. Lá, poderá continuar as injeções de remdesivir, cujo tratamento intravenoso deve durar cinco dias.

Trump se esforçou, durante sua hospitalização, para transmitir a imagem de um presidente ativo, tuitando e telefonando, postando fotos dele "no trabalho" no hospital e publicando dois vídeos.

Na Europa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou nesta segunda-feira que entraria em quarentena até terça-feira à noite, após uma reunião na semana passada com uma pessoa, cujo teste foi positivo. O teste realizado em Von der Leyen nesta segunda deu negativo.

O outro chefe do Executivo europeu, Charles Michel, havia passado por uma quarentena de uma semana, após um caso de covid-19 em sua comitiva, resultando no adiamento da última cúpula europeia inicialmente marcada para 24-25 de setembro.

Na Lituânia, o ministro das Relações Exteriores, Linas Linkevicius, iniciou uma quarentena de oito dias após se encontrar, durante a recente visita do presidente francês, Emmanuel Macron, com um representante da embaixada da França que testou positivo para covid-19.

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