INTERNACIONAL

Pandemia se agrava em Américas e Índia; segunda onda ameaça Europa

Os Estados Unidos, que vivem um aumento exponencial de contágios do novo coronavírus, superou neste sábado os 2,5 milhões de contágios, enquanto a pandemia se agrava na América Latina e na Índia, enquanto uma segunda onda ameaça a Europa

AFP
27/06/2020 às 20:26.
Atualizado em 27/03/2022 às 00:21

Os Estados Unidos, que vivem um aumento exponencial de contágios do novo coronavírus, superou neste sábado os 2,5 milhões de contágios, enquanto a pandemia se agrava na América Latina e na Índia, enquanto uma segunda onda ameaça a Europa.

O número mundial de mortos na pandemia beira o meio milhão de pessoas (495.288) com quase 10 milhões de infecções (9.875.040).

Com mais de 125.000 mortos e mais de dois milhões e meio de casos, os Estados Unidos assistem, impotentes, ao crescimento da pandemia.

A Flórida registrou quase 10.000 casos e 24 óbitos em um dia, um número sem precedentes desde o início da pandemia.

Os contágios aumentaram em 30 dos 50 estados americanos, especialmente en Califórnia, Arizona, Texas e Flórida.

No chamado "estado ensolarado", os novos casos se concentram nos mais jovens. A idade média das pessoas infectadas agora é de 33 anos, enquanto dois meses atrás era de 65 anos.

"Enfrentamos sérios problemas em algumas regiões", advertiu Anthony Fauci, assessor médico da Casa Branca durante coletiva de imprensa, na qual chamou os americanos a se portarem com responsabilidade.

Na América Latina, o país mais afetado em termos absolutos é o Brasil, com 1.313.667 casos e 57.070 mortes, com um aumento de 38.693 contágios e de 1.109 falecimentos em 24 horas, segundo os últimos números oficiais. Seguem-no México, Chile e Argentina.

O Brasil anunciou um acordo para produzir até 100 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus, desenvolvida pela Universidade de Oxford, que o país está ajudando a testar e que está entre as mais promissoras entre as desenas que estão sendo testadas por pesquisadores de todo o mundo.

Enquanto isso, no Equador, a Igreja Católica considerou um "crime" a "escandalosa proliferação de casos de corrupção" durante a pandemia, e o governo da Bolívia acusou, sem provas, o partido do ex-presidente Evo Morales de atacar um comboio com insumos médicos no âmbito de outras "atividades irregulares" para afetar a presidente interina Jeanine Áñez.

Diante do dilema do que é prioridade, a saúde ou a economia, o Peru decidiu pôr fim à quarentena nacional para reativar o trabalho, enquanto a primeira divisão do futebol do país começava a treinar a portas fechadas para retomar o torneio local em julho.

O governo argentino, ao contrário, resolveu endurecer a quarentena imposta em Buenos Aires e sua periferia, epicentro da pandemia no país, que soma 1.200 mortos e 55.330 casos.

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