INTERNACIONAL

Pandemia marca feriado nacional nos EUA e continua a crescer no México

Os Estados Unidos celebraram um feriado nacional de alto risco em meio à pandemia de COVID-19, que avança rapidamente pelo país, assim como em seu vizinho México e no restante da América Latina

AFP
05/07/2020 às 16:03.
Atualizado em 26/03/2022 às 18:00

Os Estados Unidos celebraram um feriado nacional de alto risco em meio à pandemia de COVID-19, que avança rapidamente pelo país, assim como em seu vizinho México e no restante da América Latina.

No continente latino-americano, que tornou-se o epicentro da pandemia com mais de 2,8 milhões de casos e 126.000 mortos, o México é o segundo país com mais mortes, atrás apenas do Brasil.

As comemorações do 4 de Julho, dia da independência dos EUA, foram limitadas no país, que registrou 43.742 novos casos e 252 mortes nas últimas 24 horas, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. Os três dias anteriores foram marcados por recordes de novos casos, chegando a mais de 57.000 na sexta-feira.

O coronavírus infectou mais de 2,8 milhões de pessoas e matou 129.657 nos Estados Unidos, de longe o país mais afetado pela pandemia, seguido pelo Brasil (64.265 mortes), Reino Unido (44.198) e Itália (34.854).

As autoridades de saúde dos EUA reconheceram no final de junho que haviam perdido o controle da epidemia. Mas isso não impediu que o presidente Donald Trump voltasse a banalizar o perigo neste sábado, em seu discurso nos jardins da Casa Branca.

"Temos feito muitos progressos. Nossa estratégia funciona", disse, reiterando sua crença de que um tratamento ou uma vacina contra a COVID-19 estarão disponíveis provavelmente "muito antes do final do ano".

O presidente voltou a criticar a China, onde surgiu o coronavírus, apontando-a como culpada pela pandemia e insistiu que deverá "ser responsabilizada".

Horas antes, na Flórida, onde o número diário de casos também está batendo recordes, o prefeito do condado de Miami-Wade, o mais populoso do país, decretou toque de recolher a partir das 22h00 locais.

Em Atlanta e Nashville, shows e fogos de artifício foram cancelados. Em outros lugares, foram adaptados para o formato virtual.

A pandema deixou pelo menos 529.647 mortos no mundo desde o surgimento da doença no final de dezembro na China, segundo um balanço realizado pela AFP com base em fontes oficiais.

O México se tornou no sábado o quinto país com mais mortos pela doença, 30.366, ultrapassando a França, de acordo com uma contagem do Ministério da Saúde.

O país de 127 milhões de habitantes registrou 252.165 casos do vírus, somando nas últimas 24 horas 6.914 novos casos, seu número mais alto em um dia.

Do outro lado do Atlântico, na Europa, continente com mais mortes pela pandemia, alguns países voltaram atrás em suas etapas de retorno à normalidade.

Na Espanha, que havia encerrado o confinamento há duas semanas, as autoridades de saúde ordenaram neste sábado o confinamento de cerca de 200.000 habitantes em Lérida (nordeste da Espanha), devido aos vários surtos de coronavírus registrados nesta região.

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