Depois de apresentar seu veto ao plano de reativação europeu na segunda-feira, a Hungria disse, nesta quarta (18), que, se for adotado, não haverá mais "obstáculos para amarrar os países-membros a mecanismos comuns de apoio à imigração"
Depois de apresentar seu veto ao plano de reativação europeu na segunda-feira, a Hungria disse, nesta quarta (18), que, se for adotado, não haverá mais "obstáculos para amarrar os países-membros a mecanismos comuns de apoio à imigração".
A Europa poderá "usar meios financeiros para chantagear países que se opõem à imigração", disse o primeiro-ministro Viktor Orban em um comunicado postado no Twitter.
"Nenhum procedimento para penalizar os Estados-membros deve se sustentar sem critérios objetivos e sem a possibilidade de recurso legal", defendeu.
Hungria e Polônia vetaram, na segunda-feira, a aprovação do orçamento plurianual da UE e um pacote financeiro para lidar com a crise pós-pandemia.
Os dois países do Leste Europeu se opõem a um mecanismo que permite privar de recursos comunitários os países acusados de violarem o Estado de Direito.
Em 2019, os fundos europeus representaram em torno de 4,48% do Produto Interno Bruto (PIB) da Hungria, uma das taxas mais elevadas entre os membros do bloco.
Budapeste deve se beneficiar de 16,7 bilhões de euros em concessões e créditos potenciais. Esta questão será discutida nesta quinta-feira (19), em uma cúpula por videoconferência dedicada, oficialmente, à crise da covid-19.
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