Recuperar o ritmo de festa em tempos de pandemia? Isso é possível na Dinamarca, onde um "partybus" (ônibus balada) se transforma em um centro de diagnóstico itinerante e percorre as ruas de um subúrbio de Copenhague
Recuperar o ritmo de festa em tempos de pandemia? Isso é possível na Dinamarca, onde um "partybus" (ônibus balada) se transforma em um centro de diagnóstico itinerante e percorre as ruas de um subúrbio de Copenhague.
"Os partybuses não são usados para fazer festas porque, por ora, tudo está proibido neste setor, o que significa que esses ônibus estão disponíveis. Poucas mudanças são necessárias para transformá-los", afirmou o prefeito de Glostrup, John Engelhardt, à AFP nesta quarta-feira (10).
Os globos de discoteca e as luzes coloridas continuam lá e, embora não seja mais possível pedir uma cerveja ou consumir álcool, a música ressoa no local e contribui para um ambiente muito mais descontraído do que em outros centros de testes.
Seguindo a estratégia do governo, que incentiva os dinamarqueses a fazerem o exame regularmente, mesmo sem sintomas, seu objetivo é permitir que o maior número de pessoas possível seja testado, aproximando os centros dos locais de trabalho.
Nesta quarta, o ônibus balada estacionou em frente a duas escolas. "Ficamos mais expostos como professores. Com o partybus, ficamos mais seguros", comemora Julie, uma professora de 32 anos.
Entre as luzes neon e a música cativante, os usuários, com suas máscaras, esquecem a estreiteza desse lugar inusitado, enquanto a equipe médica dança entre pacientes ao mesmo tempo em que manuseia e etiqueta cotonetes.
Isso não significa sacrificar o protocolo de saúde. "A qualidade do teste e a higiene são perfeitas", garante Theresa Kay Heeno, responsável pelo rastreio no veículo.
Em cinco dias, 1.500 pessoas foram testadas no ônibus balada, que permanecerá em serviço "pelo tempo que precisarmos", de acordo com Engelhardt.
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